Porta-voz do Irã diz que cerca de 30 pessoas foram presas em protestos
Pelo menos 30 pessoas teriam sido presas no Irã durante protestos considerados pelas autoridades do país "comícios ilegais" que colocam em risco a "segurança nacional".
A informação foi emitida hoje pelo porta-voz do judiciário iraniano, Gholamhossein Esmaili.
"Não nos preocupamos com aqueles que protestam pacificamente, mas quando houver uma ação contra a segurança nacional, não seremos flexíveis", disse ele, como reportou a agência de notícias do Irã FARS. "Cerca de 30 pessoas foram presas nos recentes protestos", acrescentou Esmaili.
Os novos protestos no Irã começaram domingo (12) na Universidade Amir Kabir após uma homenagem aos 176 mortos na derrubada do avião ucraniano.
A maioria dos passageiros era iraniana, muitos deles estudantes. Em novembro houve uma série de protestos no país.
Segundo a Anistia Internacional, 300 pessoas foram mortas.
"Morte ao ditador"
Na praça Azadi, em Teerã, os manifestantes cantavam "morte ao ditador".
Na capital do Irã, is manifestantes rasgaram um retrato gigante do aiatolá Ali Khamenei. Em Semnan, os manifestantes disseram que não querem mais uma república islâmica e pediram um referendo.
Em várias regiões do Irã, os manifestantes entoaram frases contra Khamenei.
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