Caso Madeleine: advogado de suspeito diz que ele não é 'monstro psicopata'
O advogado Friedrich Fulscher, que defende o alemão Christian Brueckner — principal suspeito no desaparecimento da menina Madeleine McCann, em 2007 —, diz que seu cliente não é um "monstro psicopata" e que seus acusadores "não têm provas", de acordo com o site do Mail Online.
Brueckner, investigado por estupro e possível participação não só no sumiço de Madeleine como no de outras crianças, atualmente está preso por delitos relacionados a entorpecentes, mas pode ser em breve colocado em liberdade condicional.
Seu advogado o descreve como um "conversador amigável":
"A promotoria parece ter disparado contra o nosso cliente e agora está tentando corrigir a falta de provas por qualquer meio possível", afirmou. "Minha experiência com ele é a de um interlocutor muito calmo e amigável, e a atmosfera entre nós sempre foi muito agradável."
Os promotores alemães no caso têm alegado repetidamente ter "evidências concretas" de que Madeleine, a menina que desapareceu na Praia da Luz, em Portugal, aos três anos de idade, foi morta.
Atualmente, Brueckner cumpre uma condenação de 21 meses de prisão em Kiel, na Alemanha, por delitos relacionados ao tráfico de maconha, e foi relatado no mês passado que em breve ele poderia sair da prisão em liberdade condicional.
Em paralelo, em dezembro de 2019, ele foi condenado a sete anos de cadeia por estuprar uma turista americana de 72 anos de idade na mesma região onde Madeleine sumiu. Como recorreu da sentença, só poderá ser preso quando os recursos estiverem todos esgotados.
Brueckner mudou-se da Alemanha para a Praia da Luz em 1995 depois de cumprir parte de uma sentença de dois anos por molestar uma garota de seis anos em Wurzburg.
Na época do sumiço de Madeleine, ele morava a cerca de 10 minutos de carro do local.
Após a divulgação de que o alemão é o principal suspeito no caso, ele também foi ligado aos desaparecimentos do garoto de seis anos René Hasse no Algarve (Portugal), em 1996, e da garota de cinco anos Igna Gehnricke na Alemanha, em 2015.
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