EUA: Declarada morta por paramédicos, mulher é encontrada viva em funerária
Timesha Beauchamp, 20 anos, foi declarada morta por paramédicos em Southfield, nos Estados Unidos. Duas horas depois, ao abrir o saco cadavérico onde ela se encontrava, o agente funerário que preparava seu velório a descobriu de olhos abertos e respirando.
A história, relatada pelo jornal New York Times, ocorreu neste domingo (23). Segundo o advogado da família de Timesha, Geoffrey Fieger, a mulher nasceu com paralisia cerebral e necessita de cuidados constantes.
"Acredito que a condição fragilizada dela contribuiu para a falsa crença por parte das autoridades", declarou ele ao jornal.
Beauchamp foi encaminhada, ainda no domingo, para um hospital em Detroit. Ela segue internada na unidade de saúde, onde se encontra em condições críticas, diz a publicação.
No domingo, a família de Timesha acionou o serviço de emergência alegando que a mulher estava imóvel e não respondia a estímulos. Quando os paramédicos chegaram a local, diz a publicação, teriam encontrado Timesha sem respirar.
Após tentarem reanimá-la por cerca de meia hora, declararam a mulher como morta. A avó de Timesha, que havia sido enfermeira, estava em casa e disse ter a impressão de que a mulher ainda tinha pulso.
A mãe de Timesha, Erica Lattimore, teria questionado os paramédicos mais de uma vez se tinham certeza da morte. "Ela se foi, senhora", teriam respondido.
Eles disseram: 'Minha senhora, ela se foi'
Erica Lattimore, mãe de Timesha
No entanto, um agente funerário da casa que prepararia o seu corpo para o velório encontrou Timesha viva, respirando e com os olhos abertos. A mulher havia passado duas horas dentro de um saco cadavérico lacrado.
A funerária ligou para a família de Timesha, que a encaminhou para o hospital.
Deram minha filha como morta, sendo que ela não morreu
Erica Lattimore, mãe de Timesha
O caso será investigado pela autoridade médica de Oakland, que apontou a falta de um laudo médico em centro especializado após a morte ser constatada. De casa, a mulher seguiu para o necrotério, sem antes passar por um instituto que seguisse todos os protocolos.
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