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Idoso 'dado como morto' pelo irmão é encontrado vivo dentro de freezer

A polícia foi chamada e, após constatarem que o idoso estava vivo, o encaminharam até o hospital local onde ele se recupera - Getty Images/iStockphoto
A polícia foi chamada e, após constatarem que o idoso estava vivo, o encaminharam até o hospital local onde ele se recupera Imagem: Getty Images/iStockphoto

Do UOL, em São Paulo

15/10/2020 11h59

O irmão de um idoso de 74 anos "presumiu" que o senhor estava morto após não conseguir acordá-lo e pediu uma caixa congeladora para o serviço funerário na cidade de Salem, na Índia, para colocar o corpo. Um dia depois, na terça-feira (13), os funcionários da funerária foram retirar o freezer e notaram as mãos do idoso se mexendo. A polícia foi chamada, constatou que o senhor estava vivo, e o encaminhou até o hospital, onde ele se recupera.

Segundo o site Hundustan Times, o senhor foi identificado como Balasubramanyam Kumar e estava doente nos últimos dois meses com "doenças relacionadas à idade". Kumar vivia com o seu irmão mais novo de 74 anos, Sarvanan.

De acordo com policiais da delegacia local, na segunda-feira (12), Sarvanan tentou acordar o irmão que não respondeu apesar das diversas tentativas. Sem respostas, o irmão mais novo "presumiu" que Kumar estava morto, ligou para uma empresa de serviços funerários e solicitou uma caixa congeladora. Em seguida, Sarvanan ligou para diversos parentes para informar a morte do irmão e convidá-los para rituais fúnebres no dia seguinte.

Na terça-feira, quando funcionários da empresa foram buscar a caixa congeladora antes do funeral, notaram as mãos de Kumar se mexiam e avisaram o irmão. Sarvanan respondeu que isso acontecia pois a "alma [de Kumar] não deve ter deixado o corpo".

A polícia foi chamada pelos funcionários e, ao verificar que o idoso estava vivo, o levaram até um hospital onde ele está se recuperando. Um oficial disse ao site que o irmão mais novo de Kumar não parece ter plena consciência das suas faculdades mentais.

A polícia está investigando o caso e registrou a ocorrência como conduta que coloca vidas humanas em risco e risco a segurança pessoal de terceiros.