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Biden quer novo auxílio econômico nos EUA e promete milhões de empregos

Presidente eleito dos EUA ainda criticou falta de cooperação de Donald Trump na transição de governo - KEVIN LAMARQUE/REUTERS
Presidente eleito dos EUA ainda criticou falta de cooperação de Donald Trump na transição de governo Imagem: KEVIN LAMARQUE/REUTERS

Do UOL, em São Paulo*

16/11/2020 19h25

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, demonstrou preocupação hoje com a situação econômica do país. Apesar de tomar posse apenas em 20 de janeiro, o democrata espera que o Congresso se reúna e aprove um novo pacote de ajuda econômica para fazer frente aos impactos provocados pelo coronavírus, semelhante ao que foi aprovado pela Câmara em maio e revisado em outubro.

"Assim que acabarmos com o vírus e oferecermos alívio econômico aos trabalhadores e às empresas, poderemos começar a reconstruir melhor do que antes", disse Biden.

Após reunião com dirigentes sindicais e patronais, Biden também indicou que os mais ricos e as grandes corporações do país devem "pagar sua cota justa" em impostos. Além disso, disse que seu plano econômico criará três milhões de "trabalhos bem remunerados" e que elevará o salário mínimo a US$ 15 a hora.

"Nosso plano é criar milhões de vagas de trabalho bem remuneradas na indústria, na construção de automóveis, produtos, tecnologia, que precisaremos no futuro para sermos competitivos com o resto do mundo", declarou.

Transição problemática

Joe Biden ainda expressou frustração com a recusa de Donald Trump até agora em cooperar no processo de transição da Casa Branca, dizendo que "mais pessoas podem morrer" sem coordenação imediata no combate à pandemia do coronavírus.

Perguntado por jornalistas sobre a maior ameaça da obstrução de Trump a uma transição tranquila do poder, Biden chamou atenção para os riscos inerentes aos surtos do novo coronavírus.

"Mais pessoas podem morrer se não coordenarmos" em questões como a distribuição de vacinas contra a covid-19 aos americanos o mais rápido possível, Biden disse a repórteres em Wilmington quando questionado sobre qual é a maior ameaça da obstrução de Trump a uma transferência tranquila de poder.

"Se tivermos que esperar até 20 de janeiro para começar esse planejamento, isso nos atrasará por um mês, um mês e meio", disse Biden. "E, portanto, é importante que haja coordenação agora — agora ou o mais rápido possível."

Com informações da AFP e da Reuters