Advogado de Trump exibe suor preto ao explicar suposta fraude nas eleições
Rudy Giuliani deveria ter ajudado a embasar hoje as alegações de fraude nas eleições americanas feitas pelo atual presidente Donald Trump. No entanto, em uma coletiva de imprensa realizada na cidade de Washington, na qual o advogado pessoal de Trump não apresentou nenhuma prova das supostas fraudes, Giuliani chamou mais a atenção por outros motivos.
Em evento transmitido ao vivo pelo canal Fox News, Giuliani falou direto da sede do Comitê Nacional do Partido Republicano e impressionou por suar intensamente durante a coletiva. Com o passar do tempo, linhas pretas de suor começaram a se formar no rosto do advogado, que também é conhecido por ter sido prefeito de Nova York entre 1994 e 2001.
O suor preto no rosto do advogado chegou a brotar dos dois lados de sua face e teve que ser retirado com um lenço algumas vezes por Giuliani. Segundo a imprensa americana, tudo indica que foi a tinta de cabelo dele que começou a se misturar com o suor e criou o líquido escuro.
Em meio a alegações de que um equipamento venezuelano foi usado para contar votos no pleito que elegeu o democrata Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos, Giuliani ainda protagonizou outro momento caricato durante o evento, quando imitou uma cena do filme "Meu Primo Vinny".
O longa, lançado em 1992, é conhecido no Brasil por ter figurado constantemente em sessões vespertinas de filmes na TV aberta. O advogado de Trump imitou uma cena do filme estrelado por Joe Pesci e Marisa Tomei para ilustrar a possibilidade de fraudes na contagem de votos, alegando que observadores de Trump não conseguiram acesso a algumas sessões de votação.
Yup, that really happened. Watch Rudy Giuliani reference a courtroom scene from the timely 1992 film "My Cousin Vinny." pic.twitter.com/tBis5HDf6k
-- The Recount (@therecount) November 19, 2020
Giuliani lembrou especificamente o exemplo da Pensilvânia, estado responsável por confirmar a vitória de Biden e um dos que possuem mais peso no Colégio Eleitoral americano. Segundo o advogado de Trump, o caso guarda semelhança com uma cena do longa.
No filme, Vincent Gambini, personagem de Joe Pesci, tenta demonstrar que a testemunha de um julgamento de assassinato não teria uma visão boa o suficiente para atestar sobre o crime que presenciou. Na cena, Vincent mostra dois dedos para a testemunha, que diz enxergar três dedos levantados.
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