Eleito presidente, Biden já recebeu quase 80 milhões de votos populares
Eleito presidente dos Estados Unidos, Joe Biden já recebeu quase 80 milhões de votos nas eleições. Apesar de a contagem seguir, o democrata foi considerado eleito em 7 de novembro porque conquistou mais de 270 delegados eleitorais.
Em 5 de novembro, Biden já havia recebido mais votos do que qualquer outro presidente na história do país. Ele quebrou o recorde que até então era de Barack Obama, de quem foi vice-presidente.
Com mais de 155 milhões de votos contados até o momento, a participação é de 65% de todos os eleitores elegíveis, a maior desde 1908, de acordo com dados da Associated Press e do U.S. Elections Project.
O atual presidente, Donald Trump, que concorreu à reeleição, contesta os resultados eleitorais em vários estados — sem sucesso até o momento. Autoridades eleitorais na Geórgia disseram que uma recontagem a ser concluída provavelmente não mudaria a vitória de Biden.
Eles também disseram que a recontagem não forneceria evidências para as alegações infundadas de fraude generalizada do republicano.
Autoridades eleitorais em Wisconsin também disseram que uma recontagem parcial solicitada pela equipe de Trump não reverteria a derrota do republicano naquele estado, onde ele venceu em 2016. O presidente pagou US$ 3 milhões (cerca de R$ 16 milhões) por uma recontagem parcial.
Excetuando-se uma série de acontecimentos inéditos, Biden será empossado no dia 20 de janeiro de 2021.
Anteontem, Trump demitiu Chris Krebs, diretor da Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura dos Estados Unidos (CISA). Semana passada, o órgão publicou uma nota afirmando que a eleição de 2020 teria sido a "mais segura da história".
Em postagem publicada, o republicano alegou, sem provas, que as declarações de Krebs teriam sido "imprecisas" e que, segundo ele, existiram grandes "inconveniente" e "fraudes" durante o processo eleitoral.
O Twitter marcou na publicação um aviso indicando que qualquer fraude na eleição dos Estados Unidos é "extremamente rara" e que não há evidências de manipulação no processo eleitoral de 2020.
* Com informações da AP e Reuters
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