Voluntários da recontagem de votos nos EUA usam pulseiras de emoji de cocô
Voluntários que trabalhavam na recontagem de votos das eleições presidenciais em Wisconsin, nos Estados Unidos, teriam sido obrigados a vestirem pulseiras com estampa de emojis de cocô. Os adereços seriam para mostrar que os observadores eleitorais passaram por um exame de saúde de check up.
Imagens das pulseiras, que foram vestidas no centro eleitoral Wisconsin Center, foram compartilhadas no Twitter pela apresentadora Vicki McKenna, da rádio 1130 WISN, e causaram revolta.
"Uma voluntária da recontagem diz que ela e outras pessoas foram forçadas a usar essas pulseiras para participar. Funcionários, advogados e voluntários, todos os usando. Essas pessoas NÃO levam as eleições a sério? Diga-me por que isso é aceitável?", escreveu McKenna.
De acordo com o jornal local Milwaukee Journal Sentinel, a pulseira de emoji de cocô teve que ser vestida pelos voluntários somente na terça-feira (24); alguns dias anteriores, eles usaram uma estampada com a palavra "VIP", mas os enfeites presentes no adereço mudaram algumas vezes.
"Meu entendimento é que o Wisconsin Center usou todas as pulseiras que eles tinham em seu estoque", explicou Reid Magney, porta-voz da Comissão Eleitoral do estado. "Cada dia eles usam uma pulseira diferente."
Já o escrivão George Christenson, do condado de Milwaukee (onde se localiza o Wisconsin Center), admitiu que não tinha reparado muito na pulseira. "Eu sempre pensei que era sorvete de chocolate, pessoalmente", comentou.
"Eles [os fornecedores da pulseira] provavelmente estão apenas retirando o que têm em estoque, porque esta é a primeira oportunidade que eles tiveram de abrir [as vendas] em algum tempo devido a esta pandemia. Então, novamente, não é um problema. Todo mundo tem um", argumentou Christenson.
Recontagem de votos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi quem financiou uma recontagem na votação de Geórgia e Wisconsin, depois que Joe Biden fez a maioria dos votos nas localidades.
A recontagem não alterou a vitória de Biden, mas foram identificadas 386 cédulas de ausentes em Wisconsin que não foram contadas devido a "erro humano", segundo o Milwaukee Journal Sentinel.
Em Wisconsin, a recontagem irá acabar no dia 1 de dezembro. Já na Geórgia, onde o processo de verificação já foi finalizado, o presidente eleito se tornou oficialmente o primeiro democrata a vencer no estado desde Bill Clinton, em 1992.
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