Em vilarejo do Camboja, espantalho é arma contra pandemia da covid-19
Ek Chan, moradora de um vilarejo no Camboja, tem enfrentado a pandemia do novo coronavírus sem máscaras ou distanciamento social. Em vez disso, ela tem mantido a covid-19 longe com dois espantalhos.
Os bonecos, conhecidos como Ting Mongs, protegem a entrada da casa da senhora de 64 anos na província de Kandal, perto da capital do país, Phnom Pehn. Segundo a agência Reuters, a estratégia traz a ela "paz de espírito".
A prática é tradicional em vilarejos cambojanos, onde os espantalhos são armas para afastar doenças e espíritos ruins. Para Ek Chan, a medida tem sido eficiente também no combate local à pandemia.
"Desde que fiz esses Ting Mongs, eles me ajudaram a afastar qualquer vírus, incluindo o coronavírus, e evitaram que ele se espalhasse em minha família", disse ela, ainda de acordo com a agência. "Eu realmente acredito na mágica dos espantalhos, e não tenho medo nenhum de pegar o vírus."
Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o Camboja registrou apenas 307 casos de covid-19 desde o início da pandemia, sem óbitos. O país, localizado entre a Tailândia e o Vietnã, tem uma população de mais de 15,2 milhões de habitantes.
Os espantalhos costumam ser feitos de bambus, galhos e palha de arroz, e são vestidos com roupas velhas. Alguns ganham proteções, como capacetes e facas.
Para Ek Chan, que diz ter poucos conhecimentos científicos a respeito da covid-19, os Ting Mongs têm mostrado força. Mas ela espera que uma vacina contra a doença logo esteja disponível.
"Isso vai matar este vírus de nosso país", afirmou.
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