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EUA: Cachorros de Biden deixam a Casa Branca após um deles morder segurança

Joe Biden acariciando Champ, seu pastor alemão mais velho - Reprodução/Twitter/@TheFirstDogs
Joe Biden acariciando Champ, seu pastor alemão mais velho Imagem: Reprodução/Twitter/@TheFirstDogs

Colaboração para o UOL, em São Paulo

09/03/2021 10h07

Os dois pastores alemães do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da primeira-dama, Jill Biden, foram devolvidos à casa da família, no estado norte-americano de Delaware, na semana passada, após apresentarem um comportamento agressivo na Casa Branca. Um deles, Major, foi acusado de morder um dos seguranças do chefe do poder executivo.

Major, o cão mais novo, tem três anos e foi adotado pelos Biden em 2018. Desde que se mudou para a Casa Branca, uma semana após a posse do presidente em janeiro, ele é "conhecido por exibir um comportamento agitado em várias ocasiões, incluindo pulos, latidos e rosnadas para a equipe da segurança presidencial", informou a CNN Internacional.

Major, que carrega o prestígio de ser o primeiro cão adotado em um abrigo a morar na Casa Branca, já não era bem-visto pelos membros da equipe de Biden, de acordo com a emissora. A tolerância com ele, logo, foi esgotada após ele ser acusado de ter mordido um dos seguranças do presidente.

Quem pagou o preço pelo comportamento do "irmão mais novo" foi Champ. Adotado em 2008 pela família Biden, o cão de 12 anos já não tem energia para fazer bagunça, visto que seu físico "abrandou devido à sua idade avançada". Contudo, a saída de Major da Casa Branca também resultou em sua saída da capital dos EUA.

Uma pessoa "familiarizada com a rotina dos cães" disse que os mascotes foram deixados na casa da família Biden em Delaware, na última vez em que Jill Biden foi para lá. Em fevereiro, a primeira-dama citou os cachorros em uma entrevista, dizendo que estava "obcecada" em cuidar deles.

Os cães de Biden foram os primeiros a ocupar a Casa Branca desde Bo, cachorro da família Obama. Donald Trump, antecessor de Biden, achava que conseguir um cachorro seria demonstrar falsidade e, portanto, foi o primeiro presidente dos EUA em um século a não ter um companheiro de quatro patas no local.