Cachorros de Biden voltarão à Casa Branca após um deles morder segurança
Os dois pastores alemães do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da primeira-dama, Jill Biden, podem comemorar o retorno à Casa Branca. Os bichinhos foram levados à casa da família, no estado de Delaware, depois que um deles, Major, foi acusado de morder um dos seguranças do chefe do poder executivo no início de março.
Segundo a agência de notícias Associated Press, em uma entrevista que foi ao ar ontem, Biden confirmou que Major se envolveu em um incidente de mordida na Casa Branca, mas afirmou que o pet é "um cachorro doce".
O presidente explicou que Major havia visto duas pessoas que ele não conhecia dobrando a esquina da Casa Branca e ele se moveu para proteger a residência. Biden ainda declarou que "85% das pessoas lá [na Casa Branca] o amam" e confirmou que os cachorros voltariam a morar na Casa Branca com ele e a esposa.
O chefe do executivo ainda explicou que "o cachorro está sendo treinado agora" em Delaware, e negou que os cachorros tenham sido retirados da Casa Branca em razão do incidente. De acordo com Biden, os cães foram levados ao outro estado porque o casal estaria fora da residência oficial, em Washington D.C.
"Eles [os cachorros] estavam indo para casa [em Delaware]. Eu não os bani [levando-os] para casa. Jill ficaria fora por quatro dias. Eu ia ficar fora por dois anos, então o levamos para casa", disse Biden.
Animais adotados
Major, o cão mais novo, tem três anos e foi adotado pelos Biden em 2018. Desde que se mudou para a Casa Branca, uma semana após a posse do presidente em janeiro, ele é "conhecido por exibir um comportamento agitado em várias ocasiões, incluindo pulos, latidos e rosnadas para a equipe da segurança presidencial", informou a CNN Internacional.
Major, que carrega o prestígio de ser o primeiro cão adotado em um abrigo a morar na Casa Branca, já não era bem-visto pelos membros da equipe de Biden, de acordo com a emissora. A tolerância com ele, logo, foi esgotada após ele ser acusado de ter mordido um dos seguranças do presidente.
Quem pagou o preço pelo comportamento do "irmão mais novo" foi Champ. Adotado em 2008 pela família Biden, o cão de 12 anos já não tem energia para fazer bagunça, visto que seu físico "abrandou devido à sua idade avançada". Contudo, a saída de Major da Casa Branca também resultou em sua saída da capital dos EUA.
Os cães de Biden foram os primeiros a ocupar a Casa Branca desde Bo, cachorro da família Obama. Donald Trump, antecessor de Biden, achava que conseguir um cachorro seria demonstrar falsidade e, portanto, foi o primeiro presidente dos EUA em um século a não ter um companheiro de quatro patas no local.
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