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Mãe declara culpa por morte da filha, após deixá-la para 6 dias de festas

Verphy Kudi, de 19 anos, se confessou culpada pela morte da filha no Reino Unido - Reprodução/Twitter
Verphy Kudi, de 19 anos, se confessou culpada pela morte da filha no Reino Unido Imagem: Reprodução/Twitter

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/03/2021 16h48

Verphy Kudi, de 19 anos, se declarou culpada pela morte de sua filha bebê, Asiah Kudi, de 20 meses, no último dia 26 de março, na Inglaterra. A mãe teria abandonado a criança por seis dias, enquanto saía para festejar.

A festança teria ocorrido por todo o país em comemoração ao 18º aniversário de Verphy. Enquanto a recém-nascida ficou para trás sem água e sem comida, na cidade de Brighton, a mãe, uma aspirante a modelo, percorreu cerca de 241 quilômetros, com direito a paradas em Londres, Coventry e Solihull.

A bebê foi encontrada sozinha e levada a um hospital, onde a morte foi confirmada em 11 de dezembro de 2019. Um exame e testes forenses revelaram que o óbito ocorreu por negligência, de acordo com a rede BBC.

A conclusão da autópsia foi também de que o bebê morreu por fome, desidratação e gripe, segundo o site britânico Standard. A mãe da criança teria voltado para casa e postado no Twitter que queria vender três ingressos para um show de rap naquele dia, segundo a FoxNews.

Um porta-voz do conselho da cidade de Brighton e Hove informou que o caso ainda está sujeito a um processo penal e está sendo revisado pela Parceria para a Proteção das Crianças do município para avaliar as circunstâncias da morte trágica.

"Apoiamos totalmente a investigação policial e estamos comprometidos em trabalhar com a parceria em sua revisão e em aprender com isso", disse o informante.

Em entrevista ao site britânico Daily Mail, a irmã da acusada, Aisha Batrane, lamentou a morte da bebê ao dizer que "o coração da família estava partido" e que todos estavam "zangados pela forma como Verphy se comportou".

Aisha acrescentou ainda que a mãe da recém-nascida havia se afastado dos familiares há um longo tempo e que os parentes se comunicavam com ela o mínimo possível, sem terem ideia de que o bebê foi deixado sozinho para morrer.

A mulher acusada pela morte deve ser condenada formalmente no dia 28 de maio pelo crime de homicídio culposo, no qual o pressuposto é que "não há intenção de matar".