Gêmea sai do coma após ser salva de crocodilo por irmã; guia fugiu
O guia turístico que levou duas irmãs gêmeas a um passeio em um lago no México era ilegal e fugiu, segundo a irmã mais velha da dupla ao The Sun. Melissa Laurie, de 28 anos, foi resgatada do ataque de um crocodilo, porque sua irmã gêmea, Georgia, golpeou com socos a cabeça do réptil. A vítima teve de ser colocada em coma.
Segundo a primogênita Hana Laurie, de 33 anos, as irmãs reservaram o passeio pelo albergue que estavam hospedadas. Elas combinaram com um guia turístico clandestino de visitarem a Lagoa Manialtepec, conhecida por sua água iluminada por organismos vivos, chamada de bioluminescência.
No local, porém, havia crocodilos perigosos de até 3 metros de comprimento, segundo o tabloide britânico.
"Melissa está viva, mas não sabemos se seus ferimentos podem levá-la à morte ou não. Ela tem água nos pulmões e está tossindo sangue. Portanto, não sabemos se ela tem um pulmão perfurado ou não. Ela foi colocada em coma induzido", disse Sue Laurie, mãe das vítimas.
No fim da noite de quinta-feira (10), a vítima foi retirada do coma e já respirava sozinha, segundo informações do canal Sky News. "Ela não pode falar por causa da dor em sua garganta por causa do tubo. Ela me reconheceu e sabia quem eu era. Ela parecia feliz em me ver", disse Georgia à BBC1.
Por meio de uma pesquisa nas redes sociais, Hana descobriu - já com a irmã hospitalizada - que o guia turístico não era devidamente licenciado para exercer a profissão e já havia, inclusive, sido repreendido pela polícia mexicana. Segundo ela, ele não foi mais visto depois do incidente.
"Li no Facebook que ele promove passeios ilegais em áreas perigosos e não autorizadas. Ele as levou para onde vivem os crocodilos, e não para onde ocorrem as excursões sancionadas com certificação legal", disse Laurie.
"Tivemos muita sorte", diz irmã da vítima
Após descobrir que a irmã estava em apuros, a gêmea, sem hesitar, procurou a irmã em meio à escuridão e conseguiu livra-la das mandíbulas do crocodilo. Ela arrastou Melissa, que estava inconsciente, para fora da água, de volta para o barco de turismo.
"Georgia teve que lutar contra isso. Ela continuou socando na cabeça. Ela sofreu lacerações, feridas de mordida também", afirmou o pai Sean Laurie. Ele ainda enfatizou que as irmãs se asseguraram ser permitido nadar na lagoa, algo que o guia de turismo permitiu.
"Georgia trabalha com mergulho há anos, então tivemos muita sorte", diz a irmã Hana. Segundo a BBC, Melissa ainda está em coma induzido e passou por algumas cirurgias para conter o sangramento interno.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do México alegou que estão "apoiando a família de duas mulheres britânicas que estão hospitalizadas no México e estão em contato com as autoridades locais".
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