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Caça por pedras 'misteriosas' reúne mais de mil pessoas em vila na África

Garimpeiros acreditam ter encontrados diamante na província sul-africana - Reuters
Garimpeiros acreditam ter encontrados diamante na província sul-africana Imagem: Reuters

Colaboração para o UOL, em São Paulo

15/06/2021 10h42

Ao menos mil pessoas estão garimpando pedras misteriosas no vilarejo de KwaHlathi, na província de KwaZulu-Natal, na África do Sul. Segundo a Reuters, a busca incessante pelo que pode ser diamante, mas ainda não foi confirmado por especialistas, pode mudar a vida de alguns sortudos.

Tudo começou quando um primeiro morador do vilarejo encontrou sob a terra uma pedra transparente, brilhante e lapidada. Alguns deles acreditam ter encontrado cristais de quartzo. Outros, mais otimistas, acreditam ter encontrado diamantes.

"Isso significa que nossas vidas vão mudar porque ninguém aqui tinha um emprego adequado. Eu mesmo sou trabalhador informal. Quando voltei para minha casa com as pedras minha família estava muito feliz", disse Mendo Sabelo, de 27 de anos, que segurava um punhado de pedras.

pedras -  REUTERS/Siphiwe Sibeko  -  REUTERS/Siphiwe Sibeko
Garimpeiros acreditam ter encontrados diamante na província sul-africana
Imagem: REUTERS/Siphiwe Sibeko

O desempregado Skhumbuzo Mbhele faz parte do grupo dos otimistas: "Eu não tinha visto ou tocado em um diamante na minha vida. É a primeira vez que toquei nele", revela.

Segundo a Reuters, o departamento de minas disse ontem que enviaria uma equipe de especialistas em geologia e mineração ao campo para coletar amostras e iniciar uma análise aprofundada.

Ainda assim, os garimpeiros continuarão em busca das pedras enigmáticas. O vilarejo acumulou longas filas de carros estacionados nos dois sentidos da estrada onde pessoas de variadas faixas etárias e gêneros tentam a sorte.

Alguns deles venderam as pedras por até 300 rands (cerca de R$ 22).

No entanto, o governo da província já pediu que os caçadores deixem o local para permitir que as autoridades conduzam a inspeção adequada, além de temer que a aglomeração também dissemine o novo coronavírus.