Família de jovem que morreu em bungee jump reclama de falta de socorro
A advogada Yecenia Gómez, que morreu no domingo (18) após pular de um bungee jump sem os equipamentos necessários, foi enterrada anteontem em Medelín, na Colômbia. Segundo relatos, a jovem se confundiu ao ouvir a autorização para que seu namorado pulasse, interpretando como se fosse para ela e saltando de um viaduto com cerca de 50 metros.
Em entrevista ao jornal colombiano El Tiempo, o irmão de Yecenia, Andrés, contou que foi o namorado da jovem o responsável por fazer os primeiros socorros na vítima, também se ferindo no processo.
"Ela aproximou-se da plataforma de salto com alguns equipamentos já colocados e, de uma hora pra outra, ela se jogou. O namorado me disse que eles escutaram algo, não sabemos se foi uma ordem, se os instrutores usam uma palavra-chave, mas ele escutou e ela também, e se atirou", detalha o irmão da jovem, que tinha 25 anos.
Andrés ainda conta que apesar de já estar com o cinto necessário para a prática do esporte, Yecenia ainda não estava equipada com a corda elástica que amortece o salto.
Ao ver a confusão feita pela advogada, o namorado da jovem se jogou de maneira abrupta para tentar ajudá-la, forçando sua ida até o chão. Ao chegar ao local da queda, ele fez manobras de reanimação na mulher, sem sucesso.
"O que ele conta (o namorado) é que a empresa apenas desceu e olhou como ela estava, tiraram o arnes dela (espécie de cinto preso no quadril do praticante) e desapareceram em seguida", conta o irmão.
Depois, o corpo foi resgatado apenas por bombeiros de Amagá, cidade em que aconteceu o acidente. O namorado de Yecenia teve que ser levado a um hospital da região para tratar os ferimentos que teve na descida.
"Ele está em choque, não responde", afirma o irmão da jovem.
Andrés ainda lamentou ao El Tiempo que a empresa responsável pelo salto, a Sky Bungee Jumping, não tenha feito nenhum contato com os familiares até o momento. A mídia local já informou que eles não tinham licença para operar os saltos.
Os parentes da advogada ainda não decidiram se irão entrar com um processo contra os responsáveis, explicando que ainda estão ocupados com os trâmites ligados à morte de Yecenia.
Mas Andrés afirma que "está disposto a fazer todo o possível para que não aconteçam mais acidentes deste tipo, já que desconfia, com seus conhecimentos de engenheiro civil, da estrutura do viaduto em que era praticado o esporte".
Ele completou ainda que sua irmã também teria buscado respostas e justiça em um caso destes.
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