Sob temor do Taleban, países correm para retirar diplomatas do Afeganistão
Diante do avanço do Taleban no Afeganistão, com a tomada da capital Cabul hoje (15), e da saída do presidente Ashraf Ghani, e de seu vice, Amrullah Saleh, outras nações se movimentam para retirar diplomatas e cidadãos do país. O governo americano disse ter obtido relatos de fogo no local.
Diplomatas americanos foram evacuados mais cedo, e transportados de helicóptero para o aeroporto da embaixada no distrito fortificado de Wazir Akbar Khan. Os EUA orientaram os cidadãos a deixarem o país e se abrigarem no aeroporto de Cabul.
Há soldados afegãos posicionados na entrada do local para tentar garantir a segurança de quem tenta deixar o país. Segundo a BBC, a aliança militar OTAN anunciou estar auxiliando a manutenção de voos em Cabul.
O canal TV9, da Índia, afirmou que voos comerciais da Air Índia transportando diplomatas e agentes de segurança indianos já deixaram o Afeganistão com destino a Nova Déli. A TV também relatou que houve pânico entre os pilotos no momento de pousar em Cabul; eles tiveram de desligar o radar, para evitar algum tipo de rastreamento, e perderam o contato com a sala de comando do aeroporto local.
Durante pronunciamento convocado no início desta tarde, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou que os diplomatas que atuavam no Afeganistão já deixaram o local e estão retornando ao país de origem.
Outros países, como a Alemanha e a Finlândia, já orientaram cidadãos que estejam no país para deixarem a região o quanto antes e se dispuseram a enviar aeronaves para a remoção.
O governo do Nepal pediu a evacuação de 1.500 nepaleses que trabalham em embaixadas e grupos de ajuda internacional no Afeganistão. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nepalense, Sewa Lamsal, disse também que o governo fez um painel para monitorar o número de nepaleses que trabalham em Cabul e em outras partes do país.
Também há relatos de veículos estrangeiros de que funcionários paquistaneses deixaram o Afeganistão.
*Com informações das agências AFP, ANSA e Reuters
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