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Inglês com câncer no sangue faz 'wing-walk' para achar doador de medula

Peter McCleave disse que "não se sentia tão vivo há anos" após realizar o "wing-walk", uma modalidade onde a pessoa pode passear e ou se mover sobre as asas de um avião em pleno voo - Reprodução/Sky News
Peter McCleave disse que "não se sentia tão vivo há anos" após realizar o "wing-walk", uma modalidade onde a pessoa pode passear e ou se mover sobre as asas de um avião em pleno voo Imagem: Reprodução/Sky News

Do UOL, em São Paulo

26/09/2021 11h30

Um britânico de 43 anos diagnosticado há quatro anos com mieloma, um tipo de câncer no sangue, fez uma "wing walk", em "andar sobre as asas", para divulgar uma campanha que estimula pessoas a doarem a medula e também para tentar achar algum doador compatível.

"Não me sinto tão vivo há anos. Tem sido uma coisa absolutamente estimulante e fantástica de se fazer", disse ele. Ao receber seu diagnóstico, em 2017, Peter McCleave foi informado que tinha sete anos para encontrar um doador de medula para salvar a sua vida. A procura continua.

Aproveitando a busca, ele aderiu a uma campanha beneficente que estimula os ingleses a doarem medula ao lado de Sally Hurman, de 50 anos, e Lisa Jackson, de 51. O voo, feito nesta semana, saiu do Aeródromo Damyns Hall, em Essex.

O "wing walk" é uma prática que permite que você caminhe ou fique preso em uma das asas de um avião em movimento.

Sally Hurman, Lisa Jackson e Peter McCleave após realizarem uma caminhada na asa de um avião em pleno voo  - Reprodução/Sky News - Reprodução/Sky News
Sally Hurman, Lisa Jackson e Peter McCleave após realizarem uma caminhada na asa de um avião em pleno voo
Imagem: Reprodução/Sky News

"Eu sabia que teria um pouso seguro e pessoas com câncer no sangue e complicações no sangue que precisam desesperadamente de um doador de células-tronco para sobreviver não têm essa garantia", disse Sally. Seu marido foi diagnosticado com um tipo de linfoma sem cura há seis anos.

Já Lisa, que teve leucemia, participou da iniciativa como forma de agradecimento. "Tive a sorte de minha irmã ser 100% compatível, ela fez o transplante de células-tronco. Sem aquele transplante eu não estaria aqui hoje", completou.