Ex-ladrão de bancos tatua o rosto na prisão para 'enterrar' vida de crimes
O ex-presidiário Jerry Lee, de 42 anos, tomou a decisão drástica de tatuar o próprio rosto enquanto cumpria pena de 49 meses em uma prisão de segurança máxima por tentativa de assalto a banco, nos EUA. Ele foi libertado no início do mês, mas parecia completamente diferente depois da tatuagem. Os procedimentos foram feitos em sua própria cela.
Lee revelou que suportou uma dor terrível para tatuar uma caveira na face, representando a morte - e a superação de sua vida como criminoso.
"Queimei óleo vegetal e misturei a fuligem com álcool para a tinta e usei uma caneta para a agulha", contou ao Daily Star. "Fiz tudo em frente ao espelho da minha cela. É uma caveira representando a morte, boca aberta, com meus demônios internos olhando para fora".
Ele disse que sua tatuagem foi inspirada pelo tempo que passou em segregação disciplinar, ao ser punido por ter se envolvido no esfaqueamento de outro presidiário. Na época, ele recebeu uma carta comovente de seu filho, que o fez sentir-se desamparado.
"Não pude ligar para ele porque estava na segregação disciplinar. Uma parte de mim morreu naquela época, não sendo capaz de estar presente para ele. Fiz isso para mim mesmo como uma lembrança diária daquela época, uma fase da minha vida que nunca vou me esquecer".
Lee afirma que tanto os guardas da prisão quanto os colegas detentos aprovaram as tatuagens. "Estou muito feliz com o resultado e vou continuar a trabalhar nisso".
Lee, que disse não ter sentido efeitos colaterais dos procedimentos, postou fotos de seu rosto nas redes sociais e recebeu muitos comentários de internautas curiosos.
"A reação dos outros tem sido muito boa e de apoio principalmente, mas não deixo que as opiniões negativas dos outros me incomodem. Agora eu quero me tornar um grande tatuador e viajar no circuito das convenções de tatuagem. Minha esperança para o futuro é conseguir abrir um estúdio de tatuagem".
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