Tubarão é flagrado por drone após atacar mulher e deixar 'rastro de sangue'
Um tubarão atacou uma jovem de 20 anos em Kelp Beds, na baía australiana de Wylie Bay, e foi flagrado quase meia hora depois, ainda bem perto da praia, por um drone. Como as águas da baía são cristalinas, as imagens permitem ver claramente os movimentos do animal, que tem 3 metros, de acordo com informações do canal australiano 9news.
Testemunhas disseram que, durante o resgate, a mulher foi carregada até a praia seguida por um rastro de sangue.
Banhistas que presenciaram o momento de terror relataram que a mulher estava a apenas 50 metros da areia quando o tubarão a atacou com uma mordida no tronco. Ela estava sozinha, flutuando em uma boia inflável em formato de anel, normalmente utilizada em piscinas.
Barry Brown, um morador de Esperance que estava na praia com a namorada, correu até o mar e conseguiu fazer o resgate, levando a jovem até a areia, seguido por um "rastro de sangue", nas próprias palavras de Brown. A situação o deixou preocupado com um possível retorno do tubarão, mas não o impediu de seguir em frente.
Em seguida, ele e a parceira levaram a vítima, já inconsciente, ao Esperance Health Campus, onde ela foi atendida antes de ser transferida de helicóptero para Perth, capital da Austrália Ocidental. De acordo com as últimas informações divulgadas pela imprensa australiana ontem, a mulher permanecia estável no Royal Perth Hospital.
"Nós a enrolamos em uma toalha, em um movimento, a jogamos na traseira do carro e fomos direto para o hospital", contou Brown ao canal ABC. "Foi assustador. No que diz respeito a mordidas de tubarão, não foi uma das maiores, mas ainda faz você pensar que qualquer coisa pode acontecer aqui".
Kelp Buds, ponto de Wyile Bay bastante apreciado por praticantes do surfe, tem um histórico recente de ataques de tubarões. Em 2020, um homem chamado Gary Johnson foi morto enquanto mergulhava no local, assim como o surfista Andrew Sharpe. Alguns anos antes, a adolescente Laetica Brouwer foi mais uma vítima fatal de um ataque, em 2017. Outro caso foi o do surfista Sean Pollard, que perdeu um braço e uma mão, em 2014.
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