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Embaixada pede que brasileiros se mantenham em alerta na Ucrânia

Ao UOL, a assessoria do Itamaraty informou que há, aproximadamente, 422 brasileiros no país - SERGEY BOBOK/AFP
Ao UOL, a assessoria do Itamaraty informou que há, aproximadamente, 422 brasileiros no país Imagem: SERGEY BOBOK/AFP

Colaboração para o UOL

11/02/2022 20h14Atualizada em 11/02/2022 20h14

A Embaixada do Brasil em Kiev, na Ucrânia, divulgou nota, hoje, para pedir aos brasileiros que estão no país que se mantenham em alerta em meio à possibilidade de conflito com a Rússia.

Porém, não há recomendação para saída da Ucrânia. "A Embaixada reitera que os cidadãos brasileiros devem manter-se alertas e sempre atualizados por meio de fontes locais e internacionais confiáveis. Ao mesmo tempo, não há recomendação de segurança contrária à permanência na Ucrânia."

Ao UOL, a assessoria do Itamaraty informou que há, aproximadamente, 422 brasileiros no país.

Mais cedo, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que a Rússia continua enviando soldados para sua fronteira com a Ucrânia e advertiu que a invasão pode começar "a qualquer momento", inclusive durante os Jogos Olímpicos de Inverno que acontecem na China.

A Embaixada do Brasil em Kiev diz que, em casos de emergência, alertas serão divulgados nas mídias sociais e página oficial da entidade. Também é disponibilizado um e-mail e site com instruções aos brasileiros.

Biden pede saída dos norte-americanos

O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, alertou que os cidadãos norte-americanos devem evacuar o mais cedo possível da Ucrânia, devido à crescente tensão com a Rússia.

"Cidadãos norte-americanos devem sair já. Não é como se estivéssemos lidando com uma organização terrorista. Estamos lidando com um dos maiores exércitos do mundo. É uma situação diferente e as coisas podem enlouquecer rapidamente", disse hoje em entrevista à NBC News.

Biden, no entanto, descartou a possibilidade de enviar soldados para remover os norte-americanos da Ucrânia. "É uma guerra mundial quando Estados Unidos e Rússia começam a atirar um no outro", afirmou.