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Homem morre por beber champagne de R$ 3 mil misturado a ecstasy na Alemanha

Grupo de amigos bebeu champagne batizado com ecstasy  - Moët & Chandon/Divulgação
Grupo de amigos bebeu champagne batizado com ecstasy Imagem: Moët & Chandon/Divulgação

Colaboração para o UOL

16/02/2022 18h23

Um homem morreu e oito pessoas foram hospitalizadas após consumirem um champagne batizado com ecstasy em um restaurante em Weiden, na Alemanha. A garrafa da bebida - da marca Moët & Chandon - custa 430 libras (R$ 3.007,83, na cotação atual).

A vítima foi identificada como Harald Georg Z. Ele estava com oito amigos no restaurante La Vita. O grupo decidiu sair para beber após um dos presentes aparecer como participante do programa de namoro na TV Take Me Out, segundo o site de notícias alemão Bild.

No entanto, logo depois que a garrafa foi aberta na mesa, todos os convidados - que têm entre 33 e 52 anos - apresentaram sintomas extremos de envenenamento como "convulsões e espuma na boca", conforme o Bild.

Georg Z morreu pouco depois de ser internado no hospital na noite de domingo (13). Ainda não se sabe o resultado das análises toxicológica e química feita após o falecimento.

A polícia confirmou que, ao chegar ao bar, encontrou pessoas deitadas no chão. Georg havia tomado "um grande gole de champanhe" e "desmaiou enquanto espumava pela boca", de acordo com declarações de testemunhas ouvidas pelo Bild.

Relatórios policiais sugeriram que a garrafa de três litros de champanhe continha 1.000 vezes a dose "normal" de ecstasy.

O promotor sênior Gerd Schaefer disse que testes toxicológicos mostraram "concentração considerável" de ecstasy no champanhe, mas observou que ainda não está claro como a droga entrou na garrafa.

Uma das vítimas hospitalizadas conseguiu ir para casa na segunda-feira (14). Ela e outros sobreviventes que estão no hospital já foram interrogados pela polícia.

Um gerente de restaurante disse a um jornal local que a garrafa foi aberta e desarrolhada na frente dos convidados à mesa. "Isso também foi filmado", complementou.

O promotor suspeita que tenha ocorrido um homicídio por negligência, porém entende que o envenenamento não tenha sido um ataque direcionado.