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Biden convocará Conselho de Segurança Nacional no domingo, diz Casa Branca

O presidente dos EUA, Joe Biden, em coletiva de atualização sobre a situação na fronteira Rússia-Ucrânia - Jim WATSON / AFP
O presidente dos EUA, Joe Biden, em coletiva de atualização sobre a situação na fronteira Rússia-Ucrânia Imagem: Jim WATSON / AFP

Do UOL, em São Paulo

19/02/2022 23h19Atualizada em 19/02/2022 23h49

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai convocar neste domingo (20) o Conselho de Segurança Nacional para discutir os últimos acontecimentos na Ucrânia. A informação foi divulgada em um comunicado da secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.

Segundo Psaki, o presidente norte-americano está sendo informado "regularmente" sobre a situação na Ucrânia por sua equipe de Segurança Nacional na Casa Branca neste fim de semana.

"O presidente Biden continua monitorando a evolução da situação na Ucrânia e está sendo atualizado regularmente sobre os eventos no terreno por sua equipe de segurança nacional. Eles reafirmaram que a Rússia poderia lançar um ataque contra a Ucrânia a qualquer momento", diz o texto.

EUA vão impor sanções sem precedentes se Rússia invadir Ucrânia

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou hoje que, caso a Rússia invada a Ucrânia, o país e as outras nações da Otan (Organização do Tratado Atlântico Norte) vão impor a Moscou sanções "significativas e sem precedentes".

"Estamos preparados para avançar com as consequências. Preparamos juntos medidas econômicas que serão rápidas, severas e unidas. Vamos impor sanções financeiras amplas e controles de exportação, mirando as instituições financeiras e indústrias-chave", disse. "Vamos também mirar aqueles que forem cúmplices, e os que ajudarem e incentivarem essa invasão não provocada".

Discursando na Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha, Kamala afirmou que o Kremlin não está fazendo o que diz.

"A Rússia continua a dizer que está pronta para conversar, enquanto encolhe as avenidas para o diálogo. As ações deles não combinam com as palavras", declarou.

Segundo a democrata, o país já enviou 6.000 soldados para a Romênia, Polônia e Alemanha, e outros 8.500 militares nos EUA estão prontos para agir.

"Nossas forças não serão enviadas para lutar dentro da Ucrânia, mas vão defender cada centímetro do território da Otan", disse.