Ataque a hospital deixa quatro mortos, diz comando militar da Ucrânia
Um ataque a um hospital na região de Donetsk deixou quatro mortos após um projétil da Rússia atingir o local, informou hoje o comando militar da Ucrânia. Segundo as autoridades ucranianas, outras 10 pessoas ficaram feridas, entre elas seis médicos.
Donestk foi uma das regiões tomadas por rebeldes pró-Rússia reconhecidas pelo presidente russo, Vladimir Putin, como território independente na segunda-feira (21).
Ainda de acordo com a Ucrânia, a Rússia realizou 203 ataques desde o início do dia, com combates acontecendo em quase todo o território.
Em uma atualização separada do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, emitida às 14h, horário local, autoridades disseram que um helicóptero russo K-52 e três helicópteros perto de Gostomel foram abatidos na região de Kiev, perto de Mezhyhirya. Os combates estão acontecendo também na região de Lugansk, perto da cidade de Schastye e "o inimigo continua sofrendo perdas", disse o comunicado.
O ministério acrescentou que "os guardas de fronteira juntamente com as Forças Armadas mantêm a defesa e repelem os ataques". Na região de Odesa, dez militares teriam recebido ferimentos de estilhaços durante um ataque.
Ataque a complexo residencial deixa idosas feridas
Um complexo de apartamentos em Chuhuiv, cerca de 530 km de Kiev, capital da Ucrânia, foi alvo de um ataque aéreo hoje durante a ofensiva russa ao país vizinho e deixou idosas feridas. Uma das imagens, com uma mulher ensanguentada, se tornou uma das mais marcantes registradas neste início de invasão. A Rússia havia prometido não atacar civis, antes da invasão ao país vizinho, iniciada nesta madrugada.
Os ataques da Rússia começaram após Putin ter dado sinal verde àquilo que definiu como "operação militar especial" da Rússia no leste da Ucrânia e mandar recado para aqueles que tentarem intervir. O anúncio foi feito por Putin, na noite de ontem, durante um pronunciamento transmitido em cadeia nacional.
"Tomei a decisão de conduzir uma operação militar especial. Nossa análise concluiu que nosso confronto com essas forças [ucranianas] é inevitável (...) Algumas palavras para aqueles que seriam tentados a intervir: a Rússia responderá imediatamente e você terá consequências que nunca teve antes em sua história", afirmou o presidente russo.
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