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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Ucrânia proíbe saída de homens de 18 a 60 anos e distribui armas em Kiev

Do UOL, em São Paulo

25/02/2022 08h01Atualizada em 25/02/2022 10h57

A Ucrânia anunciou ontem que homens de 18 a 60 anos estão proibidos de deixar o país em meio ao avanço militar da Rússia na região. Mais de uma centena de pessoas morreram, inclusive crianças, no primeiro dia do conflito na Ucrânia.

Segundo nota divulgada pelo Serviço de Guarda de Fronteiras, a medida tem respaldo na lei marcial, que entrou em vigor na Ucrânia ontem. A adoção da lei marcial consiste em uma medida que altera as regras de funcionamento de um país, deixando de lado as leis civis e colocando em vigor leis militares.


A Ucrânia também incentiva que os cidadãos apoiem o seu Exército. As Forças Armadas divulgaram em suas redes sociais uma convocação aos ucranianos para lutarem na guerra contra a Rússia.

Em Kiev, foram distribuídas 18 mil submetralhadoras e munições entre ontem e hoje, informou o governo.

"Quem estiver pronto para manter as armas, junte-se às fileiras das Forças Armadas da Ucrânia. Tudo o que precisa é de um passaporte. Apenas um passaporte. Damos as armas a todos os patriotas que estão prontos para usá-las contra o inimigo sem hesitação! Mantendo a calma!", escreveu o ministro da Defesa, Oleksii Reznikov.

Tropas russas avançam contra Kiev

As tropas russas avançam contra a capital Kiev. De acordo com fontes militares, Kiev é o principal alvo do presidente russo Vladimir Putin para "decapitar o governo" ucraniano e instalar um Executivo favorável a Moscou.

Segundo cálculos da União Europeia, mais de um milhão de ucranianos estão fugindo da Ucrânia em direção às nações vizinhas. Ontem, o prefeito de Kiev anunciou a suspensão da operação de algumas estações de metrô, que servirão de abrigo para moradores.

A Embaixada do Brasil na Ucrânia orientou os brasileiros a deixar o país europeu imediatamente. Há cerca de 500 brasileiros na Ucrânia entre estudantes, executivos de multinacionais e familiares de ucranianos.

  • Veja as últimas informações sobre a guerra na Ucrânia e mais no UOL News com Fabíola Cidral: