Alemanha, República Tcheca e Holanda prometem enviar armas para a Ucrânia
Em meio à expansão da ofensiva russa na Ucrânia, países como República Tcheca e Alemanha confirmaram que vão enviar armas e munições para que ucranianos possam se defender dos ataques.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, informou neste sábado que vai fornecer 1.000 armas antitanque e 500 mísseis para a Ucrânia.
"O ataque russo marca um ponto de virada. É nosso dever fazer o nosso melhor para ajudar a Ucrânia a se defender contra o exército invasor de Putin. É por isso que estamos fornecendo 1.000 armas antitanque e 500 mísseis Stinger para nossos amigos na Ucrânia", escreveu Scholz.
Mais cedo, a Alemanha já tinha aprovado a entrega de 400 RPGs - granadas impulsionadas por foguete da Holanda para a Ucrânia, disse o Ministério da Defesa alemão, confirmando uma mudança na política depois que Berlim enfrentou críticas por se recusar a enviar armas para Kiev, ao contrário de outros aliados ocidentais.
O primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, também confirmou ajuda à Ucrânia. "O governo aprovou o fornecimento de armas para a Ucrânia. Enviamos metralhadoras, metralhadoras, rifles de precisão e pistolas e suas munições correspondentes no valor total de 188 milhões de coroas. Ao mesmo tempo, forneceremos transporte para um local escolhido pelos ucranianos. Estamos fazendo tudo o que podemos para ajudar a Ucrânia", escreveu Fiala.
Também neste sábado, o presidente norte-americano, Joe Biden, instruiu o Departamento de Estado dos Estados Unidos a liberar até US$ 350 milhões adicionais em armas do país estocadas para envio à Ucrânia.
A Holanda fornecerá 200 foguetes de defesa aérea Stinger para a Ucrânia o mais rápido possível, disse o governo holandês em uma carta ao parlamento neste sábado. A Bélgica prometeu 2.000 metralhadoras e 3.800 toneladas de combustível.
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