Biden aprova US$ 350 milhões em ajuda militar adicional à Ucrânia
Por Steve Holland e Mike Stone
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Joe Biden, instruiu o Departamento de Estado dos Estados Unidos a liberar até 350 milhões de dólares adicionais em armas do país estocadas para envio à Ucrânia.
Em um memorando ao secretário de Estado, Antony Blinken, Biden ordenou que 350 milhões de dólares alocados através da Lei de Assistência Estrangeira fossem designados para a defesa da Ucrânia.
A Ucrânia tem pedido armas antitanque Javelin e mísseis Stinger para derrubar aeronaves.
Neste sábado, Blinken disse em comunicado que esta terceira autorização para remessas de armas para a Ucrânia era "sem precedentes".
O Pentágono disse que as armas incluem sistemas antiblindagem, armas pequenas, coletes à prova de balas e vários tipos de munições em apoio aos defensores da linha de frente da Ucrânia. Além disso, um porta-voz do Departamento de Estado disse que o material inclui sistemas antiaéreos.
Os EUA usaram seus estoques de armas para abastecer a Ucrânia no outono de 2021 e depois novamente em dezembro. No ano passado, o país se comprometeu com mais de 1 bilhão de dólares em assistência de segurança à Ucrânia, disse Blinken.
Outras nações prometeram material militar a Kiev enquanto os militares da Ucrânia lutam contra a força invasora russa. As tropas russas começaram a avançar para a Ucrânia novamente neste sábado, depois que o presidente russo, Vladimir Putin, interrompeu a ofensiva um dia antes, antecipando negociações com Kiev que nunca aconteceram, disse o Kremlin.
A Holanda fornecerá 200 foguetes de defesa aérea Stinger para a Ucrânia o mais rápido possível, disse o governo holandês em uma carta ao parlamento neste sábado.
A Bélgica prometeu 2.000 metralhadoras e 3.800 toneladas de combustível.
A Alemanha, que tinha uma política de longa data de não exportar armas para zonas de guerra, aprovou a entrega de 400 RPGs (granadas impulsionadas por foguetes) da Holanda para a Ucrânia, disse o Ministério da Defesa em Berlim, confirmando uma mudança na política depois que o país enfrentou críticas por se recusar a enviar armas para Kiev, ao contrário de outros aliados ocidentais.
A França decidiu enviar equipamentos militares defensivos à Ucrânia para apoiar o país contra a invasão da Rússia, disse um porta-voz do exército francês no sábado, acrescentando que a questão do envio de armas ofensivas ainda está sendo considerada.
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