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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Presidente da Ucrânia diz que conversou com UE sobre ajuda e adesão a bloco

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky - AFP/Presidência da Ucrânia
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky Imagem: AFP/Presidência da Ucrânia

Do UOL, em São Paulo

27/02/2022 22h29Atualizada em 28/02/2022 00h45

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse ter conversado por telefone, neste domingo (27), com a presidente do Conselho da União Europeia, a alemã Ursula von der Leyen, sobre a ajuda financeira do bloco ao país diante dos ataques da Rússia. Zelensky também afirmou que os dois falaram sobre a possível inclusão do país à União Europeia.

Mais cedo, a União Europeia anunciou um pacote de ajuda à Ucrânia que inclui 450 milhões de euros para a compra de armas e outros 50 milhões para ajuda humanitária às vítimas da guerra.

"A liderança do presidente Zelensky, braveza e resiliência do povo ucraniano são uma inspiração para todos nós. Damos as boas vindas com braços abertos aos que fogem das bombas de Putin", Ursula publicou em suas redes sociais ao falar da ajuda aos ucranianos.

Sobre a inclusão da Ucrânia no bloco europeu, a alemã afirmou, em entrevista ao canal de TV Euronews, que o país é "um de nós e nós os queremos na União Europeia".

Criada depois da Segunda Guerra, a União Europeia tem hoje 27 países como membros. A última nação a fazer parte do bloco foi o Chipre, em 2013. Dos sete países que fazem fronteira com a Ucrânia, quatro (Polônia, Eslováquia, Hungria e Romênia) integram a comissão.

Apoio dos EUA

Além da União Europeia, a Ucrânia também tem contado com o apoio dos Estados Unidos na guerra contra a Rússia. O país americano já se comprometeu a enviar US$ 350 milhões em armas para os ucranianos. Além disso, a nação comandada pelo presidente Joe Biden vai fornecer US$ 44 milhões para ajuda humanitária.

Hoje, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se reuniu virtualmente com membros do G7 e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, para reforçar o apoio do grupo ao país do leste europeu.

"Vamos responsabilizar a Rússia por sua invasão premeditada, não provocada e injustificada e continuaremos a fornecer segurança, assistência econômica e humanitária à Ucrânia", Blinken postou em seu perfil no Twitter.