Ucrânia recebe "apoio gigantesco" do Ocidente, diz ministro
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba disse hoje (28) que o país recebe um "apoio gigantesco" do Ocidente. E que isso derrubou o mito de que somente os Estados Unidos estariam ajudando o povo ucraniano durante a invasão das tropas militares da Rússia.
"Estamos recebendo ajuda de vários países e agradecemos imensamente", disse Kuleba. O ministro falou que tem países orientais e indianos que apoiam a luta da Ucrânia.
A guerra em território ucraniano entrou em seu quinto dia nesta segunda-feira, com as atenções voltadas à reunião entre representantes dos presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Volodimir Zelensky, da Ucrânia. A conversa ocorre na região de Gomel, em Belarus.
Antes do encontro, a Ucrânia informou que exigirá um cessar-fogo "imediato" e a retirada das tropas russas. O principal negociador russo, Vladimir Medinski, afirmou que seu país "busca um acordo".
O presidente ucraniano disse que as próximas 24 horas serão "cruciais" para o país. Ele, no entanto, se mostrou cético em um pronunciamento, ao comentar o encontro. "Como sempre, realmente não acredito no resultado da reunião, mas deixe que tentem", declarou.
Declarações de Zelensky e Putin
Mais cedo, o governo da Ucrânia disse que caiu o ritmo de ataques às suas principais cidades e Zelensky divulgou uma mensagem para os soldados russos, pedindo para que deixem seu país.
"Abandonem seu equipamento, saiam daqui. Não acreditem em seus comandantes, não acreditem em seus propagandistas. Apenas salvem suas vidas", afirmou, em russo. Zelensky também quer que a UE (União Europeia) "admita urgentemente" a entrada da Ucrânia no bloco.
Já Putin criticou as sanções aplicadas à Rússia e chamou o conjunto de medidas tomadas pelos países do Ocidente de "império de mentiras". O comentário foi feito durante reunião com sua equipe econômica, informou a agência estatal russa RIA Novosti.
A Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) também terá uma reunião de emergência nesta segunda, para discutir a situação na Ucrânia.
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