Arqueólogo amador diz ter achado cidade desaparecida há 12 mil anos nos EUA
Um arqueólogo amador afirma ter descoberto as ruínas de uma antiga civilização na costa de St. Bernard Parish, no estado da Louisiana (EUA). O achado foi destaque na imprensa local, mas ainda não foi verificado por profissionais da área.
Em entrevista ao canal WWLTV, George Gelé afirmou que visitou o local 44 vezes e confirmou a existência de grandes montes de granito subaquáticos perto das Ilhas Chandeleur que podem ter sido o local de uma cidade perdida há 12 mil anos. Estas áreas estão atualmente desabitadas e localizadas no Golfo do México, 80 km a leste de Nova Orleans.
Segundo Gelé, a cidade provavelmente era cercada por terra seca, antes de ter desaparecido em virtude do aumento do nível do mar no final da última era do gelo. Para ele, o local, agora submerso, abrigou civilizações anteriores aos maias, incas e astecas.
"O que há lá embaixo são centenas de edificações cobertas de areia e lodo e que estão geograficamente relacionadas à Grande Pirâmide de Gizé", explicou.
Gelé disse que também encontrou misteriosas massas de granito no sítio arqueológico, no entanto, garante que o tipo de rocha não é nativo dos estados de Louisiana e Mississipi, o que sugeriria a possibilidade de que o material foi trazido para as ilhas de um local distante.
"Alguém jogou um bilhão de pedras no rio Mississippi e as reuniu do lado de fora do que mais tarde se tornaria Nova Orleans".
Mistério eletromagnético?
Gelé estuda os vestígios dessa antiga civilização há quase 50 anos, tendo realizado muitas expedições em parceria com o pescador local Ricky Robin. Robin disse à WWL-TV que a bússola em seu barco girou completamente quando ele se aproximou da área onde estaria localizada a ponta de uma espécie de pirâmide.
Ele produziu imagens subaquáticas de sonar do que ele diz serem restos de grandes construções e o do monumento piramidal. "É algo que produz uma energia eletromagnética incrível", comentou Gelé. "Aparentemente, tinha 85 metros de altura."
Por outro lado, Robin relatou que a região das Ilhas Chandeleur tem intrigado muitos pescadores, que afirmaram ter capturado estranhas rochas quadradas em suas redes ao longo dos anos. "Pensei imediatamente que eram pedaços da pirâmide porque era exatamente onde a bússola girava", disse Robin.
Nem todo mundo concorda com as teorias, que ainda precisam de comprovação científica, mas Gelé provoca, alegando certeza de sua descoberta.
Muitos destroços não são de lastros. Trata-se de arquitetura, superfícies externas, calhas de chuva e muito mais. Quem poderia ter construído uma estrutura de granito sólido aproximadamente do tamanho de grandes monumentos romanos nestas águas, agora cobertas de lodo? Se eles tinham ou não alguém em seu ombro que voou com um OVNI, eu não sei. Tudo o que sei é que eles deixaram um monte de rochas de granito lá fora.
George Gelé, arqueólogo amador
Rochas podem ter outra explicação
Existem outras teorias sobre as rochas. Um estudo da Texas A&M University no final da década de 1980 sugere que as massas são de naufrágios ou pilhas de pedras de lastro de navios espanhóis ou franceses. As pedras podem ter sido jogadas ao mar para aliviar o peso de navios presos em bancos de areia ou em águas mais rasas a caminho de Nova Orleans.
De acordo com o professor de arqueologia da Louisiana University State Rob Mann, as pedras faziam parte de uma tentativa de criar um recife artificial na década de 1940, despejando materiais de construção na água.
"Acho que simplesmente pesquisar debaixo d'água neste momento não nos dará mais respostas", disse Mann. "Quando o trabalho de arquivo histórico estiver concluído, olhando para registros e jornais, é quando poderemos ter certeza do que se trata".
Gelé acrescentou que espera que a moderna tecnologia de sonar e imagens de satélite possam ajudar a desvendar alguns dos segredos dos montes.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.