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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Veja quais países são considerados 'hostis' pela Rússia; Brasil está fora

Do UOL*, em São Paulo

07/03/2022 10h52Atualizada em 07/03/2022 13h08

O governo da Rússia aprovou hoje uma lista de países considerados hostis, por terem aprovado sanções contra o Kremlin após a invasão da Ucrânia. O Brasil não está entre eles.

De acordo com a agência estatal russa Tass, o rol inclui a Ucrânia, os Estados Unidos e todos os países membros da União Europeia. Veja a relação completa:

  • Albânia
  • Andorra
  • Austrália
  • Canadá
  • Coreia do Sul
  • Estados Unidos
  • Islândia
  • Japão
  • Liechtenstein
  • Macedônia do Norte
  • Micronésia
  • Mônaco
  • Montenegro
  • Noruega
  • Nova Zelândia
  • Reino Unido (incluindo territórios como Jersey, Anguilla, Ilhas Virgens Britânicas e Gibraltar)
  • San Marino
  • Singapura
  • Suíça
  • Taiwan
  • União Europeia (todos os 27 Estados-membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia)

De acordo com o decreto, os negócios corporativos com empresas e indivíduos dos chamados "países hostis" teriam agora que ser aprovados por uma comissão governamental. Além disso, cidadãos, empresas e instituições da Rússia que tenham dívidas em moeda estrangeira com credores da lista de países hostis poderão pagá-los em rublos, moeda que perdeu 45% de seu valor desde janeiro.

O devedor pode solicitar a um banco russo que crie uma conta especial em rublos em nome do credor estrangeiro e lhe envie um pagamento em moeda russa pelo valor devido, à taxa de câmbio do dia em questão, conforme indicado pelo Banco Central. Esta medida será aplicada a pagamentos superiores a 10 milhões de rublos por mês (o equivalente a cerca de R$ 359 mil).

Esta é uma das primeiras respostas russas à série de sanções impostas pelos países ocidentais desde a invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

O objetivo dessas medidas é aumentar a pressão sobre o Kremlin e dificultar o financiamento das Forças Armadas russas.

As sanções causaram a desvalorização histórica do rublo e são acompanhadas pelo congelamento de parte dos fundos das autoridades no exterior, o que impede o Banco Central de sustentar o rublo.

*Com informações da Reuters, AFP e Ansa

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