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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Ministro indica que repatriação a mais brasileiros será com voos comerciais

10.mar.22 - Desembarque de passageiros que vieram da Ucrânia no avião da FAB, em Brasília - Eduardo Militão/UOL
10.mar.22 - Desembarque de passageiros que vieram da Ucrânia no avião da FAB, em Brasília Imagem: Eduardo Militão/UOL

Eduardo Militão e Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

10/03/2022 13h36Atualizada em 10/03/2022 17h37

O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, indicou hoje que a ajuda do governo federal aos próximos brasileiros que queiram retornar ao país fugindo da guerra na Ucrânia deverá acontecer por meio de voos comerciais.

"Ficaria mais econômico nós mandarmos retirar através de voo comercial. [...] A gente já colocou mais aeronaves em prontidão, mas, na verdade, pelo número que temos hoje registrado lá na embaixada do Brasil em Kiev, ficaria mais econômico trazer para o Brasil, repatriar, por voo comercial", declarou.

Aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) com 42 brasileiros resgatados da guerra na Ucrânia e que estavam na Polônia chegaram a Brasília no início da tarde de hoje, após uma escala em Recife.

Também estavam na aeronave 20 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano, além de 14 crianças, oito cachorros e dois gatos. As aeronaves KC-390 Millennium e Legacy chegaram à Base Aérea da capital por volta das 12h30 (horário de Brasília). O chanceler Carlos França estava em uma das naves e acompanhou a viagem dos repatriados.

"Vim com os passageiros. Estão todos muitos satisfeitos. Inclusive, no Recife eu ouvi uma fala muito bonita. Um [passageiro] falou para o outro que 'não há país como o Brasil'. A Força Aérea montou na base aérea um conjunto para tocar, um café da manhã muito farto, as crianças estavam sorridentes. Isso para mim é o melhor testemunho de que deu tudo certo", disse o ministro.

Questionado sobre as negociações entre os governos da Rússia e da Ucrânia para uma eventual solução para o conflito, França reforçou que as tratativas estão em curso, embora não soubesse ainda o resultado das últimas conversas de hoje.

"Tenho certeza de que a diplomacia e o diálogo vão prevalecer", acrescentou.