Antagonismo de EUA e Rússia deve continuar mesmo após guerra, diz professor
O professor de relações internacionais da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Paulo Velasco acredita que o antagonismo entre os Estados e a Rússia deve continuar mesmo após a guerra na Ucrânia.
Em entrevista ao UOL News, o especialista explicou que o relacionamento entre Washington e Moscou vem se desgastando ao longo da última década. No governo do republicano Donald Trump, disse Velasco, imaginava-se que haveria uma mudança positiva, mas não foi o que aconteceu.
Agora no governo de Joe Biden a relação entre os dois países ficou ainda mais tensa e com desencontros profundos, avaliou o professor.
"Na dinâmica internacional [os Estados Unidos e a Rússia] vão estar em lados opostos, e do lado dos Estados Unidos vai estar um Ocidente mais unido do que vinha sendo", analisou Velasco.
Ele explicou que, diante da ameaça russa, a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) conseguiu formar uma melhor coesão do que vinha tendo.
Na invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, por exemplo, a França — país-membro da aliança militar ocidental —foi contrária à decisão dos americanos. "Havia um esgarçamento que agora parece que está sendo superado."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.