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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Kiev teve ao menos 264 civis mortos desde o início da invasão, diz prefeito

23.mar.2022 - Militares ucranianos verificam um entregador de comida em Kiev, pois pela primeira vez, há sinais de que as forças ucranianas estão entrando na ofensiva, retomando uma cidade perto de Kiev e atacando forças russas no sul do país. - Sergei SUPINSKY / AFP
23.mar.2022 - Militares ucranianos verificam um entregador de comida em Kiev, pois pela primeira vez, há sinais de que as forças ucranianas estão entrando na ofensiva, retomando uma cidade perto de Kiev e atacando forças russas no sul do país. Imagem: Sergei SUPINSKY / AFP

24/03/2022 01h42Atualizada em 24/03/2022 05h48

O prefeito de Kiev, Vitaly Klitschko, disse que desde o começo da invasão da Rússia à Ucrânia, que se estende por um mês, ao menos 264 civis, sendo quatro crianças, morreram na capital do país.

"O alvo dos agressores é a capital da Ucrânia", disse o prefeito em um vídeo em seu canal no YouTube nesta quinta-feira (24).

Ainda de acordo com Klitschko, mais de 300 pessoas foram feridas e precisaram ser hospitalizadas e mais de 80 prédios destruídos.

Antes da invasão das tropas militares de Vladmir Putin, a estimativa era que 3 milhões de pessoas moravam na capital da Ucrânia, mas a população agora diminuiu para, pelo menos, a metade por causa da evacuação das pessoas, disse Klitschko.

O prefeito de Kiev também disse que os ucranianos são "tão durões" porque, ao contrário dos soldados russos, estão lutando para defender seus filhos, suas famílias, sua cidade e seu futuro.

"Todo mundo está surpreso com o quão durão o exército ucraniano, quão durões os soldados ucranianos (são) porque estamos na frente de um dos exércitos mais fortes do mundo: o exército russo", disse ele.

Ainda de acordo com Klitschko, a Rússia quer reconstruir seu império, mas a Ucrânia deseja "fazer parte da família europeia como um país europeu democrático e moderno", além de dizer que os ucranianos precisam "de apoio neste momento muito difícil".