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Guerra Rússia x Ucrânia hoje: o que se sabe até agora
A Ucrânia quer a "retirada completa das tropas russas" para firmar um tratado de paz com a Rússia, segundo David Arakhamia, líder da delegação ucraniana nas negociações com os russos. Representantes dos dois países tiveram uma reunião ontem em Istambul, na Turquia, e deram uma sinalização em busca de acordo.
A Ucrânia e o Ocidente, no entanto, veem a promessa de recuo russo com ceticismo. Já a Rússia afirmou hoje que as negociações não resultaram em nada muito promissor ou qualquer avanço. Novos ataques foram relatados ao país hoje, 35º dia da guerra.
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
- O número de refugiados ucranianos que fugiram da guerra desde o início da invasão russa superou a marca de quatro milhões, de acordo com o balanço atualizado divulgado pela ONU hoje.
- Zelensky e Biden debateram hoje, 30, a possibilidade de mais sanções e novos auxílios militares, desenvolvendo um novo pacote de ajuda após contínuos ataques russos.
- Segundo informações do Pentágono, por volta de 1000 militares do Grupo Wagner, uma organização de mercenários patrocinada pela Rússia, estão no território de Donbass.
- O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, desembarcou hoje na China para uma reunião de dois dias sobre o Afeganistão, em sua primeira visita ao país desde o início da invasão da Ucrânia. O governo chinês se recusou a condenar a intervenção militar da Rússia.
- De acordo com o governo ucraniano, uma parte das unidades russas em Kiev foram retiradas, no entanto a Ucrânia ainda não sabe as intenções da Rússia.
- A cidade de Chernihiv, norte da Ucrânia, foi alvo de bombardeios durante "toda a noite", afirmou o governador da região, apesar do anúncio da Rússia sobre uma redução da atividade militar.
- A prefeitura de Mariupol, cidade cercada no sudeste da Ucrânia, denunciou hoje que funcionários e pacientes de uma maternidade foram levadas à força para a Rússia - outra maternidade da localidade foi bombardeada pelos russo em 9 de março.
- A Alemanha ativou o primeiro nível de seu plano de emergência para garantir o abastecimento de gás diante das ameaças de suspensão do fornecimento russo.
- Segundo a Rússia, 64 alvos militares dentro da Ucrânia foram atingidos, somente em 24 horas. Foram utilizados foguetes e equipamentos de aviação táctica.
- O papa Francisco pediu o fim da guerra e a definiu como "monstruosa" e "selvagem" após cumprimentar um grupo de crianças ucranianas presentes na audiência geral de hoje.
- A Rússia não exigirá imediatamente que os compradores paguem por suas exportações de gás em rublos, disse o Kremlin hoje, prometendo uma mudança gradual e dizendo que a Rússia deve trabalhar em uma ideia para ampliar a lista de suas exportações para exigir pagamento em rublos.
- O número de mortos em um ataque da Rússia contra a sede do governo regional em Mykolaiv, na Ucrânia, subiu para 14 hoje, informou o serviço de emergência local.
- Estados Unidos afirma que Putin, alegadamente, estaria recebendo informações manipuladas sobre as perdas russas durante o conflito com a Ucrânia, pois seus assessores teriam medo de contar a verdade.
- Ucrânia acusa a tropas russas de, supostamente, estuprar uma mãe em frente a sua criança. A ocorrência teria acontecido na cidade de Mariupol, que continua sendo um dos maiores alvos da Rússia.
- O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a Alemanha está pronta para agir como garantidora da segurança da Ucrânia, disse um porta-voz do governo alemão em Berlim.
- Zelensky contratou um escritório de advocacia nos Estados Unidos, para se consultar sobre as sanções e engajar melhor com autoridades americanas.
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