Topo

Esse conteúdo é antigo

Ataque a tiros em jardim de infância na Rússia deixa ao menos quatro mortos

Jardim de infância alvo de ataques a tiros está localizado em Ulianovsk, no sul da parte europeia da Rússia - Reprodução/Google Maps
Jardim de infância alvo de ataques a tiros está localizado em Ulianovsk, no sul da parte europeia da Rússia Imagem: Reprodução/Google Maps

Colaboração para o UOL, em São Paulo *

26/04/2022 09h52Atualizada em 26/04/2022 10h16

Um homem abriu fogo em um jardim de infância na região de Ulianovsk, no sul da região europeia da Rússia, matando ao menos três pessoas, segundo autoridades regionais de segurança.

De acordo com o porta-voz do governo da região, Dmitri Kamal, duas crianças e uma professora foram atingidas e mortas pelos disparos feitos pelo homem, que se suicidou em seguida.

O porta-voz não confirmou a idade das crianças, mas estimou que elas deviam ter entre 3 e 6 anos. Um funcionário da unidade também ficou ferido na mão, tendo sido atendido pelo serviço médico local, segundo a agência estatal de notícias Tass, vinculada ao governo russo.

"Ele abriu fogo no quarto onde as crianças dormiam", disse uma autoridade local à agência. Até o momento, não foi revelada nem a identidade, nem a motivação do homem apontado como o atirador. Sabe-se, contudo, que ele realizou os disparos a partir de uma arma de cano duplo.

Segundo o veículo local Ulnovosti, o ataque ocorreu por volta do 12h no horário local (cerca de 5h em Brasília). Não havia guardas cuidando da segurança do jardim de infância.

Ataques a tiros, especialmente em escolas, têm aumentado na Rússia nos últimos anos, alarmando o presidente Vladimir Putin, que vê nisso um fenômeno importado dos Estados Unidos, o que o levou a endurecer a legislação sobre porte de armas no país.

Em setembro de 2021, um estudante de 18 anos abriu fogo com um fuzil de caça na Universidade de Perm, na região dos montes Urais. Antes, em maio do mesmo ano, um jovem de 19 anos já havia atacado a tiros a antiga escola.

O tiroteio mais sangrento, contudo, foi em outubro de 2018, quando um estudante matou 19 pessoas, antes de se suicidar, em uma escola de Kerch, na península anexada da Crimeia.

* Com informações da AFP, em Moscou (Rússia)