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Guerra da Rússia-Ucrânia

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TV: Corpos de soldados russos são mantidos em vagões refrigerados em Kiev

Corpos que ainda não foram reconhecidos estão sendo mantidos em trem refrigerado na capital da Ucrânia, de acordo com Al Jazeera - Reprodução
Corpos que ainda não foram reconhecidos estão sendo mantidos em trem refrigerado na capital da Ucrânia, de acordo com Al Jazeera Imagem: Reprodução

Do UOL*, em São Paulo

10/05/2022 09h45

Corpos de soldados russos que ainda não foram reconhecidos estão sendo mantidos em vagões refrigerados na capital da Ucrânia, Kiev, de acordo com o canal Al Jazeera.

Um vídeo do veículo mostra uma pilha de sacos mortuários em um trem. Um dos mortos carregava várias joias, que, de acordo com a reportagem, teriam sido roubadas durante a invasão.

O coronel ucraniano Volodymyr Liamzin disse que eles vão guardar os cadáveres pelo tempo que for necessário. "A Ucrânia trata os inimigos mortos melhor do que eles trataram nossos civis", diz. "O governo vai decidir quanto tempo eles serão mantidos, porque a Rússia se nega a pegá-los, ela não quer. Cada corpo é prova de um crime de guerra. Se eles se recusarem a pegá-los, a Ucrânia vai enterrá-los com os nossos recursos".

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Oficialmente, a Rússia informa que 1.300 soldados foram mortos em combate. O exército ucraniano, porém, diz que foram mais de 26 mil.

A guerra na Ucrânia chegou hoje ao 76° dia, com centenas s de civis mortos, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas). O número oficial é de 3.381 vítimas, mas a chefe da Missão de Monitoramento de Direitos Humanos no país, Matilda Bogner, disse que o número real deve ser muito maior.

"Estamos trabalhando em estimativas, mas tudo o que posso dizer por enquanto é que são milhares a mais do que os números que demos anteriormente a vocês", disse ela em entrevista coletiva hoje.

"O grande buraco negro é realmente Mariupol, onde tem sido difícil que tenhamos acesso totalmente e obter informações totalmente corroboradas", acrescentou, referindo-se à cidade portuária no sudeste da Ucrânia que viu os combates mais pesados da guerra.

*Com Reuters