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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Rússia aplica sanções a secretária do Tesouro dos EUA e mais 60 autoridades

Janet Yellen entrou na lista de pessoas bloqueadas para entrar na Rússia - Getty Images
Janet Yellen entrou na lista de pessoas bloqueadas para entrar na Rússia Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

07/06/2022 08h06Atualizada em 07/06/2022 10h50

A Rússia colocou mais 61 funcionários dos Estados Unidos e principais executivos de defesa e mídia em sua "lista de bloqueio", proibindo-os de entrar no país, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia ontem. Nessa lista, agora passa a constar a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen.

A lista também inclui chefes das principais empresas de defesa, plataformas de mídia, agências de classificação e empresas de aeronaves e construção naval, bem como funcionários do Departamento de Estado.

O ministério disse que os bloqueios são uma resposta às "sanções em constante expansão dos EUA contra figuras políticas e públicas russas, bem como representantes de empresas domésticas".

Além de Yellen, as sanções também foram aplicadas à representante comercial Katherine Tai e ao chefe do Escritório de Coordenação de Sanções, James O'Brien.

Novos ataques da Rússia

Nos últimos dias, a Rússia voltou a intensificar os ataques no leste da Ucrânia e realizou novos bombardeios em Kiev. Na esteira das novas ofensivas, os EUA alertaram que Moscou quer 'anexar' regiões separatistas ao leste.

No início deste mês, Biden anunciou que vai enviar mísseis "mais avançados" para ajudar a Ucrânia a enfrentar a invasão promovida pela Rússia.

Em um editorial no jornal The New York Times com o título "O que a América vai fazer e não vai fazer na Ucrânia", o mandatário deu detalhes sobre a política americana para o conflito e afirmou que seu objetivo é ver uma "Ucrânia independente, soberana e próspera, com os meios para desencorajar e se defender contra novas agressões".

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

A promessa gerou críticas por parte de Moscou, mas, segundo o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, a Ucrânia garantiu aos EUA que não usará os novos sistemas de mísseis prometidos por Washington para atacar o território russo.