Putin taxista: o que se sabe da fase sem grana do presidente russo
Quem nunca precisou se desdobrar para conseguir uma renda extra? Ainda mais em época de crise. Até mesmo o atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, já precisou complementar suas entradas financeiras.
Embora não dê detalhes de como foi esse período, a dissolução do regime soviético, em 1991, trouxe um período de grave instabilidade econômica, que empurrou milhares para a pobreza. Enquanto a Rússia vivia a transição do comunismo para o capitalismo, um dos afetados foi Putin.
Ele deixou a KGB, a polícia secreta russa, após o golpe de agosto de 1991 contra o presidente soviético Mikhail Gorbachev, o que levou à dissolução da URSS.
Durante a gravação de um documentário chamado "Rússia, Latest History" (Rússia, a História Mais Recente, em tradução livre), Putin contou que, como muitos da sua geração, precisava "ganhar um dinheiro extra como motorista de táxi" para sustentar a si e à família.
Ele diz que precisou "se virar" em um momento em que os táxis eram raridade no país. À época, era comum as pessoas darem carona a estranhos para que não faltasse, até mesmo, comida em casa. Alguns cidadãos utilizavam carros de trabalho, como ambulâncias, para levantarem um dinheiro extra.
O presidente não gosta de falar sobre o tema, mas salientou que o emprego temporário foi fundamental para seu sustento. Esta foi a primeira vez que ele contou sobre suas dificuldades no período que descreve como "colapso da Rússia histórica", que ele considera "uma grande tragédia humanitária".
De acordo com a BBC News, após ser taxista, Putin atuou no gabinete do prefeito de São Petersburgo, Anatoly Sobchak, na década de 1990. Era quando começava na vida pública.
Em 1994, Vladimir Putin passou a exercer a função de vice-prefeito de São Petersburgo, antes Leningrado, sendo responsável pela área de investimentos, parceria com empresas estrangeiras e instituições de empresa mista.
Putin está no quarto mandato e, de acordo com levantamento divulgado pelos opositores, teria hoje uma fortuna estimada em US$ 46 bilhões. Além da suposta quantia que mantêm em contas bancárias sigilosas, ele seria dono de palácios, mansões, aeronaves e iates.
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