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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Em dia dos pais ucraniano, Zelensky compartilha foto de famílias na guerra

Guerra na Ucrânia passou dos 100 dias e país pretende retomar negociações em agosto - Reprodução/Redes sociais
Guerra na Ucrânia passou dos 100 dias e país pretende retomar negociações em agosto Imagem: Reprodução/Redes sociais

Do UOL, em São Paulo*

19/06/2022 08h54Atualizada em 19/06/2022 08h54

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky usou as redes sociais, neste domingo (19), para compartilhar fotos e mensagens sobre o Dia dos Pais. A data é comemorada hoje no país.

Zelensky escreveu que "ser pai é uma grande responsabilidade e uma grande felicidade. É força, sabedoria, motivação para seguir em frente e não desistir". Ele compartilhou fotos de país vestidos com roupa do Exército, se despedindo de seus filhos e dentro de hospitais.

Hoje é o 116º dia de conflitos na Ucrânia. Desde o início da invasão russa no país, o governo convocou cidadãos para apoiarem o Exército ucraniano.

"E não importa o quão difícil seja — proteger e defender o mais precioso. O futuro de sua família, seus filhos e, portanto, toda a Ucrânia", completou o presidente.

Nos comentários das publicações, seguidores do presidente desejaram saúde e paz. "Que todos os pais voltem vivos para casa", escreveu uma pessoa.

Guerra deve durar anos, diz secretário-geral da Otan

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, afirmou que a guerra na Ucrânia pode durar anos e terá altos custos.

"Temos de estar preparados para o fato de que [a guerra] pode durar anos", disse. "Não devemos enfraquecer o nosso apoio à Ucrânia, mesmo que os custos sejam altos, não só em termos de apoio militar, mas também devido ao aumento dos preços da energia e dos alimentos", completou Stoltenberg.

As declarações foram dadas em uma entrevista para o jornal alemão Bild, divulgada neste domingo.

O secretário-geral disse também que, caso o presidente russo, Vladimir Putin, alcance seus objetivos na Ucrânia, como fez com a anexação da Crimeia em 2014, o preço a pagar "seria muito maior".

*Com informações de Deustche Welle