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Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


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Ucrânia pede que cidadãos apoiem Exército e economia do país após invasão

No texto, os militares afirmam que têm recebido perguntas sobre como participar da guerra - Anatolii Stepanov/AFP
No texto, os militares afirmam que têm recebido perguntas sobre como participar da guerra Imagem: Anatolii Stepanov/AFP

Colaboração para o UOL, em São Paulo e Salvador

24/02/2022 15h08Atualizada em 24/02/2022 18h23

A Ucrânia pediu que os cidadãos apoiem o seu Exército e a economia do país após a invasão da Rússia, que iniciou hoje o conflito com o país vizinho a mando de Vladimir Putin.

"Não cometa erros. Os ucranianos prevalecerão. Lutamos contra os impérios russo e soviético no passado e — sempre — a liberdade e a democracia venceram. Nós precisamos do seu apoio agora. Apoie o exército e a economia ucranianos. Vamos #ParaaAgressãodaRússia juntos", escreveu o governo ucraniano.

Junto ao texto, a Ucrânia colocou um link para uma nota no site do governo no qual pede doações financeiras para os fundos do país que serão destinados ao "apoio logístico e médico das Forças Armadas da Ucrânia". Os valores podem ser enviados para conta bancária do Ministério da Defesa da Ucrânia.

As Forças Armadas da Ucrânia também divulgaram em suas redes sociais uma convocação aos cidadãos ucranianos para lutarem na guerra contra a Rússia.

No texto, os militares afirmam que têm recebido perguntas sobre como participar da guerra. "Quem estiver pronto para manter as armas, junte-se às fileiras das Forças Armadas da Ucrânia. Simplificamos todos os procedimentos. Tudo o que precisa é de um passaporte. Apenas um passaporte. Damos as armas a todos os patriotas que estão prontos para usá-las contra o inimigo sem hesitação! Mantendo a calma!", escreveu o ministro da Defesa, Oleksii Reznikov.

Na postagem, as Forças Armadas disponibiliza um link contendo os endereços de brigadas e batalhões.

Mapa Ucrania - Arte/ UOL - Arte/ UOL
Imagem: Arte/ UOL

Governo de Lviv determina toque de recolher

O governo de Lviv, no oeste da Ucrânia, determinou toque de recolher na cidade. A partir de 23 horas, as pessoas devem permanecer em casa, e evitar acender as luzes. As iluminações das ruas também serão desligadas.

A decisão foi anunciada como medida de segurança "preventiva". O anúncio foi feito por uma página da administração local no Facebook.

"Não saia sem necessidade urgente. Fique atento para mais mensagens das autoridades", diz o comunicado.

Várias embaixadas e consulados se mudaram de Kiev, a capital, para Lviv, nas últimas semanas devido aos riscos de ataque russo.

Mais de 50 mortos na Ucrânia

Ao menos 57 pessoas, entre civis e militares, morreram após o avanço das tropas russas na Ucrânia, informaram um assessor presidencial e autoridades regionais. Na madrugada de hoje, o presidente russo, Vladimir Putin, deu sinal verde para o que definiu como "operação militar especial" contra a Ucrânia. O governo ucraniano diz que a ação é uma "invasão total".

Um levantamento preliminar da Polícia Nacional e o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia identificou 15 mortos. Entre eles, cinco civis.

O governo da Ucrânia também confirmou, na manhã de hoje, 40 militares e 12 civis mortos em todo o país. Apenas na região de Odessa, dezoito pessoas morreram após bombardeio contra uma base militar.

Rússia tomou controle da usina nuclear de Chernobyl, diz Ucrânia

A usina nuclear de Chernobyl foi capturada pelos militares da Rússia, de acordo com um conselheiro do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak. "É impossível dizer se a usina nuclear de Chernobyl está segura após um ataque totalmente sem sentido dos russos", disse. "Essa é uma das ameaças mais sérias na Europa agora".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também denunciou a intenção dos militares russos, após a informação de que tropas russas vindas de Belarus entraram numa área próxima à antiga usina.

Segundo Zelenskiy, as forças ucranianas travam um combate para evitar que tropas da Rússia capturem Chernobyl, que está localizada a 120 km de Kiev, capital da Ucrânia.