Melania Trump se recusou a condenar invasão ao Capitólio, diz ex-assessora
A ex-primeira-dama Melania Trump, mulher do ex-presidente americano Donald Trump, se recusou a condenar a invasão ao Capitólio, sede do Congresso Nacional dos Estados Unidos, em 6 de janeiro, conforme alegou Stephanie Grisham, sua ex-chefe de gabinete.
Grisham compartilhou nas redes sociais o que parecia ser uma troca de mensagens de texto entre ela e Melania. A imagem só veio a público depois que Cassidy Hutchinson, ex-assessora da Casa Branca, relatou a negativa da ex-primeira-dama em uma audiência pública do comitê da Câmara, que investiga o episódio.
"Você quer tuitar que protestos pacíficos são o direito de todos os americanos, mas não há lugar para ilegalidade e violência?", perguntou Grisham. "Não", respondeu a ex-primeira-dama, de forma monossilábica.
Na captura de tela, a mensagem é enviada para "MT", o que seria Melania Trump. Grisham confirmou ao The Washington Examiner que a comunicação foi de fato entre a ex-primeira-dama e ela, acrescentando ainda que houve uma recusa imediata ao pedido.
Segundo a revista americana Newsweek, embora Grisham tenha trabalhado a maior parte do período com Melania Trump —ela também atuou como secretária de imprensa da Casa Branca entre abril de 2019 e julho de 2020—, as relações entre as duas azedaram de vez depois que ela saiu.
A comissão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos também ouviu ontem o depoimento mais marcante sobre o comportamento do ex-presidente Donald Trump no dia em que seus apoiadores invadiram o Capitólio e tentaram impedir a confirmação da vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais americanas.
Cassidy Hutchinson, ex-assessora do então chefe de gabinete de Trump Mark Meadows, testemunhou na Casa Branca as reações do republicano no dia da invasão.
Em depoimento de duas horas de duração, transmitido ao vivo para todo o país, ela contou sobre a irritação de Trump ao saber que seu procurador-geral William Barr rejeitara publicamente as alegações de fraude nas eleições, que vinham sendo alardeadas pelo então presidente e seu círculo.
Trump teria arremessado seu almoço na parede da Casa Branca, estilhaçando um prato de porcelana. A ex-assessora conta que viu um funcionário limpando os restos de comida na parede da sala de jantar particular da presidência.
"Havia ketchup pingando da parede e o prato de porcelana estava estilhaçado no chão", afirmou Hutchinson. O funcionário teria lhe dito que o presidente ficou enfurecido ao saber da entrevista de Barr.
*Com informações da agência de notícias Deutsche Welle
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