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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Putin diz que confronto direto com Otan levaria a 'catástrofe global'

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante anúncio de convocatória "parcial" para a guerra na Ucrânia na TV estatal - SPUTNIK/via REUTERS
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante anúncio de convocatória "parcial" para a guerra na Ucrânia na TV estatal Imagem: SPUTNIK/via REUTERS

Colaboração para o UOL*

14/10/2022 10h47Atualizada em 14/10/2022 15h54

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje que qualquer confronto direto das tropas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)
com a Rússia levaria a uma "catástrofe global".

"Espero que aqueles que estão dizendo isso sejam inteligentes o suficiente para não tomar essas medidas", afirmou Putin em entrevista coletiva na capital do Cazaquistão, Astana.

Putin ainda disse que não vê "necessidade" de falar com seu homólogo americano Joe Biden, mesmo no âmbito da cúpula do G20.

"Não vejo necessidade, atualmente não há nenhuma plataforma de negociações", afirmou o presidente russo, antes de acrescentar que não decidiu ainda se comparecerá ao encontro previsto em novembro na Indonésia.

O líder da Rússia reconheceu que os países da antiga União Soviética (URSS) estão "preocupados" com o conflito na Ucrânia, após uma reunião com seus líderes em uma cúpula no Cazaquistão.

"É claro, os parceiros estão interessados, mas também preocupados com o futuro das relações entre Rússia e Ucrânia", afirmou ele em uma entrevista coletiva.

"Mas isso não afeta em nada a forma, a qualidade e a profundidade das relações da Rússia com esses países", frisou.

Rússia X Ucrânia - Arte/UOL - Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

'Meios de destruição'

Em setembro, o presidente da Rússia anunciou a mobilização de milhares de reservistas para lutar na Ucrânia após uma série de derrotas. Ele ainda disse ter acesso a "vários meios de destruição", sugerindo a possibilidade de adoção de armas nucleares.

Em pronunciamento em rede nacional, Putin voltou a dizer que os países ocidentais querem "enfraquecer, dividir e, finalmente, destruir" a Rússia, e que Moscou usaria "todos os meios" para se defender.

Essa foi a primeira mobilização russa desse porte desde a Segunda Guerra Mundial e marca uma escalada na guerra contra a Ucrânia.

*Com informações da Reuters e AFP