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Jacinda Ardern diz que vai renunciar ao cargo de premiê da Nova Zelândia

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern - Marty Melville/AFP
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern Imagem: Marty Melville/AFP

Do UOL, em São Paulo

18/01/2023 21h59Atualizada em 18/01/2023 23h02

Jacinda Ardern anunciou hoje que deixará o cargo em 7 de fevereiro e não buscará reeleição. A primeira-ministra da Nova Zelândia deu um discurso emocionado e alegou que irá se afastar por cansaço.

Eu sei o que esse trabalho exige. E sei que não tenho mais o combustível necessário para fazê-lo da melhor forma.
Jacinda Ardern

"Perto do final do ano, pensei que realmente precisava me dar o verão para realmente considerar se tenho ou não o que é preciso para continuar. Depois que percebi que não, sabia que infelizmente não havia muita alternativa além de entregar [o cargo] agora", acrescentou.

A decisão foi minha. Liderar um país é o trabalho mais privilegiado que alguém poderia ter, mas também o mais desafiador. Você não pode e não deve fazer isso a menos que tenha um 'tanque cheio', e mais um pouco de reserva para aqueles desafios inesperados.
Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden

Ela explicou ainda que espera que um novo primeiro-ministro seja empossado até o dia 7 de fevereiro, embora "dependendo do processo que possa ser mais cedo".
A eleição geral será realizada em outubro.

Jacinda foi um exemplo mundial pela forma como controlou a pandemia da covid-19 em seu país.

Durante grande parte do surto, a Nova Zelândia aplicou uma política rígida de contenção, com o fechamento de fronteiras e fortes restrições diante, o que permitiu manter o vírus sob controle. Vinte e seis pessoas morreram vítimas da doença no país de cinco milhões de habitantes no primeiro ano da pandemia.