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Por que Turquia e Síria seguem sofrendo tremores após terremoto?

Equipe de resgate procura pessoas desaparecidas após terremotos na Turquia - Kemal Ceylan/Anadolu Agency via Getty Images
Equipe de resgate procura pessoas desaparecidas após terremotos na Turquia Imagem: Kemal Ceylan/Anadolu Agency via Getty Images

Do UOL, com informações da Deutsche Welle

08/02/2023 10h06

Desde o terremoto que atingiu a Turquia e a Síria na segunda-feira (6), deixando 11.200 mortos, a região ainda tem sofrido com outros tremores. Quase sempre, grandes terremotos são seguidos por tremores menores, as chamadas réplicas.

O que é uma réplica?

  • É um tremor secundário, que acontece após grandes abalos sísmicos.
  • Costuma ser o resultado da tentativa de placas tectônicas de retornar à posição anterior ao longo de uma linha de falha.
  • Não é considerado um abalo individual quando ocorre a uma distância de uma a duas linhas de falha geológica de um terremoto anterior.
  • Normalmente, a magnitude das réplicas começa em cerca de um grau a menos do que o sismo inicial.
  • Geralmente, é mais forte nas 48 horas que se seguem ao terremoto principal.
  • Pode durar semanas e até anos em alguns casos.

Essa é a ocorrência média, mas às vezes você tem um tremor secundário que é maior do que o choque principal.
Roger Musson, sismólogo e pesquisador do Serviço Geológico Britânico à Deutsche Welle

Na região em que ficam a Turquia e a Síria, no entanto, houve tremores secundários quase tão fortes quanto o primeiro terremoto. Ao todo, foram mais de 100 réplicas desde o tremor inicial.

O tremor secundário de magnitude 7,5 que ocorreu após o terremoto de 7,8 é significativamente mais forte do que as réplicas típicas.