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Polícia alemã recebeu denúncia há 2 meses sobre homem que matou religiosos

Do UOL, em São Paulo

10/03/2023 15h33Atualizada em 10/03/2023 15h33

A polícia de Hamburgo, na Alemanha, foi avisada há dois meses sobre o comportamento agressivo de Phillip Fusz contra membros de sua antiga igreja, a qual ele invadiu e matou sete pessoas na noite de ontem.

O que aconteceu?

  • No começo do ano, policiais receberam uma carta anônima que sugeria que Fusz sofria de alguma condição neurológica não tratada, e dizia que ele tinha "raiva contra membros religiosos das Testemunhas de Jeová e seu antigo empregador".
  • Em fevereiro, agentes foram à casa dele e o advertiram por não manter sua arma guardada em um cofre. Segundo os policias, ele "agiu de maneira cooperativa", dizendo que não havia motivo para preocupação e a história ficou por isso. Ele possuía uma pistola Heckler e Koch P30, usada no atentado.

O chefe de polícia local, Ralf Martin Meyer, disse que o homem tinha ficha criminal limpa e, por isso, a polícia não tinha argumento legal para retirar sua arma.

Philipp Fusz matou sete pessoas e feriu outras oito. Dessas, quatro estão em estado grave, segundo o The Guardian.

Quando a polícia chegou ao local, ele se matou usando a sua arma. Sua mochila estava cheia de munições, e em seu apartamento foram encontrados mais duzentos cartuchos carregados.