Biden retira sigilo de relatórios sobre saída de tropas do Afeganistão
O governo de Joe Biden entregou ao Congresso americano documentos secretos sobre decisões tomadas durante a retirada das tropas americanas do Afeganistão e culpou seu antecessor, Donald Trump, em relação ao colapso no país após a saída do Exército.
O que aconteceu
O documento defende a retirada das tropas e afirma que "nada teria mudado a trajetória da saída". Além disso, culpa a administração de Donald Trump pelos problemas ocorridos durante o retorno dos combatentes, como o bombardeio que matou 13 militares estadunidenses em Cabul.
A Casa Branca também afirma que o governo Trump não planejou como retirar 2.500 militares norte-americanos do Afeganistão. "O presidente Biden havia se comprometido em acabar com a guerra no Afeganistão, mas quando assumiu foi confrontado pela difícil realidade deixada pela administração Trump", diz o documento.
Um arquivo de 12 páginas foi publicado pela Casa Branca, enquanto uma versão mais completa foi repassada ao Congresso estadunidense.
Após a saída das tropas americanas do país, o Talibã rapidamente retornou ao governo do Afeganistão, o que virou motivos de críticas a Biden.
Em um trecho do documento, se afirma que "as escolhas do Presidente Biden sobre como executar a retirada do Afeganistão foram severamente afetadas por decisões de seu antecessor".
Para a Casa Branca, esse caso mostra como é necessária a comunicação bem-feita entre governos em transição. Membros do governo Trump não quiseram informar decisões do governo a membros da transição, visando assegurar a falácia de que as eleições foram fraudadas e que Trump havia sido reeleito.
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