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Irmã de presa por mala trocada vai à Alemanha e evita despachar bagagem

Lorena Baía, irmã de uma das brasileiras presas injustamente na Alemanha - Reprodução/TV Globo
Lorena Baía, irmã de uma das brasileiras presas injustamente na Alemanha Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

10/04/2023 19h02

Lorena Baía, irmã de uma das brasileiras detidas na Alemanha por tráfico internacional de drogas, disse que vai ao país visitá-las, mas não irá despachar mala por medo.

O que ela disse

Lorena Baía é irmã de Kátyna Baía, que está presa junto com a esposa, Jeanne Paollini. Ela disse que vai viajar para a Europa acompanhada de uma advogada e da mãe de Jeanne.

Ela afirmou que a prioridade no momento é "cuidar da saúde mental" das duas. Segundo Lorena, o casal está isolado e sem visitas desde o dia da prisão, em 5 de março.

"Elas precisam ser acolhidas pela família, nunca receberam nenhuma visita lá na Alemanha. Estão isoladas durante todo esse período", disse Lorena.

Lorena também informou que contará com o apoio da Polícia Federal e da embaixada brasileira na Alemanha durante a viagem.

Nós três vamos viajar com bagagem de mão, não vamos despachar bagagens, porque o que aconteceu com elas pode acontecer com qualquer um
Lorena Baía, em entrevista à TV Anhanguera

Kátyna Baía e Jeanne Paolini foram presas injustamente na Alemanha - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Kátyna Baía e Jeanne Paolini foram presas injustamente na Alemanha
Imagem: Arquivo pessoal

Relembre o caso

Kátyna Baía e a esposa, a médica veterinária Jeanne Paollin, estão há mais de um mês presas sob a acusação de tráfico internacional de drogas em um presídio feminino em Frankfurt, na Alemanha;

O casal embarcou dia 4 de março no aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, com destino final em Berlim, capital alemã. Elas iam passar 20 dias na Europa, parando em diferentes países.

Em uma escala no aeroporto de Guarulhos, as etiquetas de identificação das bagagens foram trocadas e colocadas em duas malas com 20 quilos de cocaína cada, apontam as investigações.

A PF acredita que ambas são inocentes e afirma que elas foram vítimas de um esquema operado por terceirizados no aeroporto de Guarulhos. Seis pessoas foram presas na última semana.

A Justiça da Alemanha pediu o compartilhamento do inquérito da PF sobre a troca das etiquetas das malas das brasileiras;