Agência de Marcos Pontes oferecia passeios em submersível que desapareceu
A Agência Marcos Pontes, criada pelo senador do PL e ex-ministro, oferecia passeios no submersível que desapareceu no Atlântico Norte durante expedição até os destroços do Titanic.
O que aconteceu:
A página de "Passeio em submarinos - visita ao Titanic", foi retirada do ar, por isso não é possível ter detalhes sobre a aventura oferecida. No entanto, ainda há imagens do submersível da OceanGate no site da empresa.
A empresa oferece diferentes atividades de aventura no Espaço, Terra, Ar e Mar. O astronauta e político aparece no site como Diretor de Operações.
A assessoria do senador informou que a Ocean Gate "faz parte do portfólio de serviços ofertados", embora "até o presente momento não tenha nenhum cliente com este parceiro específico". Segundo a nota, a agência é "representante comercial para diversas empresas ligadas ao turismo científico e de exploração".
A página com o descritivo da viagem foi recuperada por um usuário do Twitter, que compartilhou detalhes e imagens retiradas do ar. Apesar de no roteiro não haver menções diretas ao submergível da OceanGate, as imagens anexadas são do mesmo submarino que desapareceu no mar.
O passeio de submarino foi retirado do site oficial devido os acontecimentos, por questão de segurança. Em nota, a empresa expressou "profunda consternação e preocupação em relação ao desaparecimento do submarino OceanGate".
O caso
A embarcação Titan submergiu na manhã de domingo, 18 de junho. Os tripulantes queriam ver os destroços do Titanic, localizado no Atlântico Norte.
Um piloto e quatro passageiros fazem parte da expedição. São eles: Stockton Rush, presidente da Ocean Gate; Hamish Harding, um bilionário de 59 anos, presidente da empresa de aviação Action Aviation; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, que é o capitão do submersível e considerado um dos maiores especialistas do naufrágio do Titanic, segundo informações do The Guardian.
O barco de apoio na superfície, o quebra-gelo Polar Prince, perdeu contato com ele cerca de uma hora e 45 minutos mais tarde, segundo a Guarda Costeira dos EUA.
O submersível foi dado como desaparecido a cerca de 700 quilômetros ao sul de São João da Terra Nova, capital da província canadense de Terra Nova e Labrador, segundo as autoridades canadenses, na área onde ocorreu o naufrágio do Titanic, em 1912.
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