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Jamil: Aplauso de Zelensky a Biden na ONU é questão de sobrevivência

Para Volodymyr Zelensky, aplaudir o discurso de Joe Biden na Assembleia Geral da ONU "é uma questão de sobrevivência", afirmou Jamil Chade em participação no UOL News da manhã desta quarta-feira (20). Para o colunista do UOL, o presidente da Ucrânia vive uma relação estremecida com Europa e EUA e depende do apoio deles na guerra contra a Rússia.

Zelensky aplaudir Biden é quase obrigação, porque hoje ele tem uma situação de muita dependência ao que acontece na Europa e nos Estados Unidos. Existe um começo de mal-estar da Europa com relação a Zelensky. Ele pede, pede e pede, mas há uma insatisfação por conta de erros que o exército ucraniano teria cometido nessa contraofensiva que não deu os resultados esperados. Pode ser que não dure, mas Zelensky vive o começo de um mal-estar com seus próprios amigos europeus e americanos. Aplaudi-los não é uma questão de opção, mas até de sobrevivência. Jamil Chade, colunista do UOL

Jamil ressaltou a importância do encontro entre Lula e Zelensky marcado para hoje, por conta do protagonismo que o Brasil quer exercer no cenário geopolítico. O colunista alertou para os riscos desta reunião por conta das propostas que o presidente ucraniano deve apresentar. Para Jamil, os planos de paz vislumbrados por Zelensky contêm problemas.

Zelensky tem um plano muito claro de pressionar para que o seu plano de paz seja a base para uma negociação. Os russos já o rejeitaram, e o próprio Putin já disse para Celso Amorim [assessor especial de Lula] que esse plano significaria a capitulação da Rússia. Dificilmente Zelensky receberá um 'sim' generalizado de Lula. Zelensky também quer realizar uma cúpula sobre a paz, mas convidará a Rússia? Fica complicado saltar para essa ideia de 'cúpula da paz' se não houve um momento de preparação. Jamil Chade, colunista do UOL

Jaques não aposta em permanência de Aras

O líder do governo no Senado Jaques Wagner (PT-BA) disse não acreditar na permanência de Augusto Aras na PGR (Procuradoria-Geral da República). O senador ainda analisou a discussão sobre quem deve ser a nova pessoa indicada pelo presidente para o STF (Supremo Tribunal Federal).

Já falei isso, paguei o preço e não sou cabo eleitoral dele. Eu brinco dizendo que é um eleitor e uma vaga, então não adianta fazer campanha e nem sou bobo de fazer torcida. O que foi feito no Ministério Público sob a gestão do Aras em relação ao bunker que se montou lá dentro da equipe lavajatista foi um desserviço. Está mais do que mostrado que era um formato que visava não necessariamente o verdadeiro combate à corrupção, mas um projeto político de poder. Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado

Jaques: Reunião com Biden foi preparada, Zelensky não estava em foco

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Jaques Wagner também comentou sobre as reuniões de Lula com Joe Biden e Volodymyr Zelensky nesta quarta (20) em Nova York. O senador ressaltou que a reunião com o presidente da Ucrânia não fazia parte da agenda principal da viagem do petista aos EUA, e a comparou a uma "tentativa de fazer remédio" para tratar o conflito com a Rússia.

O encontro com Biden foi trabalhado durante muito tempo e diz respeito a um problema mundial, que é a precarização no mundo do trabalho na era dos aplicativos. Esse é um dos focos do presidente. O outro [encontro com Zelensky] não estava nem marcado. Foram oferecidos datas e horários e se bateu o martelo. Uma é agenda positiva e outra é tentar fazer um remédio para um problema grave. Quando veio, a prioridade do Lula era a questão da energia, mundo do trabalho e combate à desigualdade. Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado

O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em três edições: às 8h, às 12h com apresentação de Fabíola Cidral e às 18h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.

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Quando: de segunda a sexta, às 8h, às 12h e 18h.

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Opinião

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