Conteúdo publicado há 9 meses

Zelensky pede união contra Rússia: 'Podemos evitar ataques a vocês também'

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou em discurso na Assembleia Geral da ONU que o mundo deve se unir à Ucrânia na guerra contra a Rússia. Ele se dirigiu às autoridades internacionais presentes, dizendo que esse apoio "pode evitar ataques a vocês também".

O que aconteceu

Zelensky disse que "não podemos confiar no mal", ao se referir a Moscou. "Nós precisamos nos unir para derrotar o agressor. Pela primeira vez na história moderna, nós temos a chance de terminar um conflito nos termos definidos pelo país que foi atacado. Essa é a chance que temos de prevenir que uma agressão aos países de vocês também ocorra", afirmou.

O líder ucraniano acusou a Rússia de transformar usinas nucleares em bombas. "Terroristas não têm o direito de ter bombas nucleares. Os agressores estão armando muitas coisas, e essas coisas não são usadas apenas contra nosso país, mas podem ser usadas contra os seus também", acrescentou Zelensky.

Rússia é única responsável pela guerra, disse Biden

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma defesa enfática da Ucrânia durante discurso na Assembleia Geral da ONU, e disse que a Rússia é o único país que pode encerrar a guerra.

"Pelo segundo ano consecutivo, este encontro é encoberto pela sombra da guerra", afirmou o norte-americano.

A Rússia é a única responsável por essa guerra, a Rússia é a única que tem o poder para encerrar essa guerra imediatamente e a Rússia é a única que impede o caminho da paz, porque o preço da Rússia pela paz é a rendição, o território e as crianças da Ucrânia.
Joe Biden, presidente dos EUA

Biden também disse que o país de Vladimir Putin não vai vencer o conflito pelo cansaço. "A Rússia acredita que o mundo vai se cansar e permitir que ela brutalize a Ucrânia sem consequências. Mas se abandonarmos os valores centrais da Carta das Nações Unidas para acalmar um agressor, os estados-membros poderão confiar que estão protegidos? Se permitirmos que a Ucrânia seja repartida, a independência de qualquer país estará segura?", questionou.

Rússia e Ucrânia estão em guerra desde fevereiro de 2022

O conflito começou dois dias após a Rússia reconhecer a independência dos territórios separatistas ucranianos no Donbas e dizer que iria "defendê-los" contra a "agressão" ucraniana.

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Pouco tempo após o pronunciamento, que foi durante a madrugada, começaram a ser ouvidas explosões em várias cidades ucranianas, da capital, Kiev, a Kharkov, a segunda cidade do país na fronteira com a Rússia, mas também em Odessa e Mariupol, às margens do Mar Negro.

Desde então, os dois países tentaram fazer vários acordos para acabar com o conflito, mas as negociações não tiveram avanços

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